A Biosev abre espaço ao talento feminino
03-04-2017

Renata Moda, supervisora de Recursos Humanos da Santa Elisa, unidade de Sertãozinho, SP, da Biosev, segunda maior processadora de cana do mundo, conta que, há alguns anos, havia setores extremamente fechados dentro da Unidade, cuja total predominância era masculina. “Registrávamos muita resistência por parte dos gestores em contratar mulheres, que não acreditavam que elas dariam conta do recado.”

Ela conta que foi iniciado um longo trabalho de conscientização, visando mudar esses pensamentos. “Os incentivamos a trazerem mulheres para suas áreas, sendo que, caso elas não se adaptassem durante o período de experiência, eles poderiam fazer a substituição.”

Na época, os gestores mais abertos toparam a ideia e passaram a contratar mulheres. O resultado foi tão positivo que, hoje, eles já pedem para que haja mais pessoas do sexo feminino em suas áreas. “Isso somente ocorreu porque elas provaram seu valor, mostrando que conseguem realizar as mesmas funções de um homem. Hoje, já não existe processo seletivo que especifique gênero. Abrimos para quem deseja participar.”

Um grande exemplo do fato de que as mulheres vêm continuamente provando seus valores vem do ranking dos motoristas canavieiros que mais carregaram cana na safra 2016 na Unidade Santa Elisa. Dentre os mais de 120 colaboradores, as duas únicas mulheres presentes na área conseguiram excelentes posições. Vanilza Gonçalves Barbosa Gomes ficou em 12° e Michele Mayra da Silva em 14°. “Esse acontecimento foi tão positivo que o gestor delas disse que, já na próxima safra, quer contar com mais mulheres motoristas em seu quadro de funcionários.”

A área agrícola da Santa Elisa já é bastante feminina. Existe até mesmo uma frente de colheita apenas com mulheres. “Na operação, elas não deixam de entregar nada. Pelo contrário. Superam na conservação e comprometimento”, afirma Renata.

Já em outra frente de colheita, desta vez formada exclusivamente por homens, a líder também é uma mulher: Roseane Silva Pereira. “Ela nem passou por operadora de colhedora, pois já notamos nela um potencial de liderança. No começo, ela sofreu muito preconceito, principalmente por parte dos fornecedores, mas, já superou as barreiras, conquistando seu lugar”, relata a supervisora de RH.
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