A competitividade do açúcar brasileiro
14-08-2014

Fazer açúcar bem feito, a um custo menor, não tem sido fácil para as usinas brasileiras, que já lideraram com folga o posto de menor custo de produção de açúcar no mundo, mas hoje, a Índia, Tailândia, China e até a Argentina competem com o Brasil. “Os custos aumentaram muito. Pesam a mecanização dos canaviais, mão de obra, as adaptações às normas regulamentais de trabalho, a valorização das terras, logística e insumos. Enquanto isso, nos últimos sete anos, o açúcar valorizou apenas 5%”, diz Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting.

É por isso que nesse mundo de commodity quem tem escala leva vantagem. “Nosso custo de produção é competitivo em relação ao setor, pois ganhamos em eficiência e escala”, salienta Ivan Melo,diretor-Comercial de Açúcar, que aponta a localização das unidades como um dos principais diferenciais. “Estamos localizados principalmente no estado de São Paulo, próximos ao porto de Santos”, diz. A Raízen oferece um portfólio completo de açúcares (VHP, Cristal Branco, Refinado, Líquido) para atendimento B2B além do produto final empacotado. Seus produtos apresentam algo a mais que agregam valor: as diversas certificações das unidades do grupo, tais como Bonsucro, Kosher, Halal e EPA, ISO-9001 e FSSC-22000.
Além da escala de produção, outros diferenciais garantem a competitividade do Grupo São Martinho na produção de açúcar. Helder Gosling, diretor-Comercial e de Logística, aponta: inovação tecnológica e complexo agroindustrial altamente mecanizado; grande extensão de terras estrategicamente localizadas na região Centro-Sul do Brasil; pioneirismo na colheita mecanizada de cana-de-açúcar; alta capacidade de armazenamento e terminal logístico. “Por exemplo, a Usina São Martinho exporta 100% do seu açúcar através do Porto de Santos, para onde o produto é levado em sua grande parte via ferrovia, representando um grande diferencial logístico para a companhia”, ressalta.

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