A Gestora Industrial da Jalles Machado
28-03-2017

Wannessa: “Por serem mais detalhistas e metódicas, as mulheres conseguem detectar um erro com mais facilidade do que homens”
Wannessa: “Por serem mais detalhistas e metódicas, as mulheres conseguem detectar um erro com mais facilidade do que homens”

Formada em química pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Wannessa Divina Dutra da Silva teve o primeiro contato com o setor canavieiro quando foi contratada pela Jalles Machado, de Goianésia, GO. Até então, nunca havia pensado em trabalhar nesse segmento. Seus empregos anteriores, todos em gestão da qualidade, haviam sido na área de laticínios, atomatados, higiene e limpeza e, até mesmo, mineração.

Mas foi em 2012 que ela se encontrou. Naquele ano, a Jalles estava à procura de um profissional com perfil em gestão da qualidade de alimentos. Apesar de Wannessa nunca ter tido experiência especifica no setor de açúcar e etanol, acabou sendo contratada como gestora dessa área. “Na época em que entrei para o time de colaboradores, a Usina estava tentando obter a certificação ISO 22000. Então, num primeiro momento, uma das minhas principais atribuições era auxiliar na obtenção desse selo.”

Como afirmado, Wannessa já entrou na Empresa como gestora, porém, apenas da Unidade Jalles Machado. Já no ano passado, virou gestora corporativa, ou seja, passou a gerir a área de controle e qualidade das duas unidades do Grupo. Agora, ela comanda um time de 75 pessoas, que participa de todo o processo produtivo do açúcar e etanol, desde a recepção da matéria-prima até a saída do produto acabado. “Essa equipe fornece análises para orientar e dar subsídio ao pessoal do processo, ou seja, nossa principal função é garantir que a matéria-prima seja recebida de forma adequada e que o produto final esteja dentro das especificações que comercializamos, atendendo a todos os requisitos do cliente.”

E nesse time de 75 pessoas, a participação de mulheres e homens é quase a mesma. 55% é do sexo masculino e, 45%, do feminino. Wannessa explica que esse número só não é mais igualitário pois o carregamento do etanol também é uma área gerida por ela e que, devido a necessidade de maior esforço físico, é composta apenas por homens. “Mas, o restante dos meus colaboradores permanece em laboratório, onde não há discriminação por gênero. O que buscamos são pessoas atenciosas e que tenham capacidade de fazer atividades repetitivas.”

Wannessa confessa que, no laboratório, prefere trabalhar com mulheres, pois são mais detalhistas e metódicas. “Por contar com essas características, elas, muitas vezes, conseguem detectar um erro com mais facilidade do que homens.”

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