A preservação ambiental no Grupo Santo Antonio, Alagoas
02-06-2015

Desde 2002, o Grupo Santo Antonio, com duas unidades em Alagoas – Açucareira São Antonio e Usina Camaragibe – desenvolve diversos projetos de gestão ambiental.

A Usina Santo Antonio destinou 20% de sua área e implantou uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). São 300 hectares de área que estão registrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sendo que destes, 298 hectares são de Mata Atlântica. Já a Usina Camaragibe possui 1055 hectares de mata preservada, em 2003, foi criada a RPPN Serra D’Água, em uma área de 160 hectares.

Na reserva florestal da Camaragibe existe uma área de recreação no meio da mata, com piscinas com água natural. Por ano, mais de cinco mil alunos das escolas da região visitam a reserva e participam de trabalhos educativos, de preservação e reflorestamento. Recebem aulas de conscientização ambiental ministradas por professores que integram a equipe ambiental do Grupo.


Na Usina Santo Antonio, a empresa mantém um viveiro de mudas de plantas nativas, utilizadas na recomposição e recuperação ambiental e da mata ciliar, onde mais de 80 espécies, como Ipê Rosa e Amarelo, Sapucaia e Visgueiro, foram plantadas, principalmente às margens dos rios.Desde 2002, já foram plantadas mais de 150 mil mudas, entre nativas e exóticas, e cerca de 190 hectares já foram recuperados, seja nas áreas da Usina ou circunvizinhas.É ali, próxima ao viveiro de mudas e bem pertinho dessa reserva da Santo Antonio que foi construído o Centro Ambiental, um espaço para a realização de atividades científicas, culturais, educacionais, recreativas e de lazer

A empresa periodicamente recebe uma equipe de biólogos e botânicos que prestam assistência técnica e acompanham o andamento das atividades em preservação ambiental,para melhoria da qualidade do solo, água, ar, vegetação e fauna.Há também pesquisa para catalogar animais e plantas existentes na reserva. Uma dessas plantas é o cipó Titara, fino, escuro e espinhoso, é a matéria-prima para a produção de materiais para o lar e decoração. Uma arte em extinção, devido a dificuldade em se trabalhar com essa fibra.

EmSão Luiz do Quitunde só existe uma família que se dedica a transformar o cipó titara em belos artigos para o lar, como mesas, cadeias, sofás, cestas, entre outras. Em uma tentativa de manter a arte viva, a Santo Antonio desenvolveu um projeto onde essa família de mestres no cipó Titara produz peças artesanais e também ensina pessoas da comunidade a confeccionar o cipó e, com isso, gerar renda utilizando recursos da natureza, mas sem degradar o ambiente.

Outro projeto sustentável desenvolvido pelo Grupo acontece no povoado de Porto de Pedras com a Associação Sol Nascente, lá os artesãos fabricam com a palha de ouricuri, coqueiro e dendê artigos como suplá, jogos americanos, abajour, entre outros. As matérias-primas são retiradas pelos artesãos em áreas reflorestas pelas usinas do Grupo. Para estimular a produção e proporcionar trabalho e renda, a usina leva os artesãos a participarem de feiras e eventos para exposição e comercialização das peças produzidas.

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