Angola: Biocom em expansão em Malanje
23-06-2015

Receitas de produção devem ascender a 200 milhões de dólares.

O director-geral da Biocom Carlos Matias prevê para a presente campanha a produção de seis mil metros cúbicos de etanol e 205 gigawatts/horas de energia elétrica.

Até 2021, a fabrica deverá aumentar a sua produção para 256 mil toneladas de açúcar, período durante o qual a unidade agro-industrial atingirá a capacidade máxima de funcionamento na primeira fase.

“A Biocom é uma empresa angolana com o objectivo de produzir açúcar, nosso principal produto, também etanol e energia eléctrica”, disse.

Em Angola, dados apontam que o consumo de açúcar é de 400 mil toneladas/ano e a Biocom está apostada em produzir este ano 36 mil toneladas que serão comercializadas no território nacional.

O Pólo Agro-industrial de Capanda (PAC) constitui já o centro de interesse de diferentes investidores e de quadros nacionais engajados no relançamento e diversificação da economia nacional, segundo Carlos Matias.

“Quando os accionistas decidiram constituir a empresa e instalar-se aqui em Cacuso não se tinha indústria”, disse, acrescentando que para se poder avançar “então, temos que começar com o princípio e a base de tudo que são as pessoas”.

Matias defendeu a formação “de todos os níveis, desde o técnico, ao profissional, da operação mais simples à mais complicada”.

O director-geral da Biocom Carlos Matias em declarações à Televisão Pública de Angola reafirmou que a tarefa de formação de pessoas é continua.

O Pólo Agro-industrial de Capanda ocupa uma área de 411 mil hectares, dos quais 293 mil destinados ao desenvolvimento florestal.

A Biocom é uma parceria entre o Estado angolano, representado pela Agencia Nacional de Investimento Privado e Sonangol Holdings, o Grupo Damer e a Odebrecht Brasil.