As fazendas de milho no Brasil, China e EUA
27-08-2015

A produção americana, a maior do mundo, é a mais tecnológica. A China vem em segundo, mas as operações são manuais. O Brasil é o terceiro maior produtor, porém sua produtividade é baixa

Ana Malvestio e Ana Palazzo

O milho é o cereal mais produzido no mundo. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a estimativa para produção mundial do grão na safra 2014/15 é de 999,4 milhões de toneladas. Se confirmadas as previsões para a safra que se encerra, entre os ciclos 2004/05 e 2014/15 o crescimento de produção da cultura será de 39,4%. Os três maiores produtores mundiais são EUA, China e Brasil, nessa ordem.

Ainda segundo o USDA, o consumo mundial de milho estimado para a safra 2014/15 é de 970,8 milhões de toneladas, com os três maiores consumidores também sendo EUA, China e Brasil. Estima-se que 60% do consumo mundial de milho seja destinado para fabricação de rações, utilizadas na alimentação animal.

Os produtores de milho vivem um momento delicado com relação às cotações da commodity. A tendência para 2015 é de manutenção de elevadas reservas mundiais do cereal, as maiores dos últimos 15 anos, principalmente devido à supersafra norte-americana, fato que deve contribuir fortemente para manter as cotações pressionadas, como vem acontecendo desde 2014.

O grande obstáculo será administrar custos de produção crescentes e preços menores. As diferentes características de produção e realidades do ambiente agrícola e econômico dos principais países produtores podem trazer vantagens competitivas e desafios neste cenário.

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