Avaliação da cadeia da cana-de-açúcar
22-03-2017

Tássia Lopes Junqueira
Tássia Lopes Junqueira

Foi durante a graduação em engenharia química que Tássia Lopes Junqueira teve o primeiro contato com o setor sucroenergético. Na época, ela participou de um projeto sobre etanol celulósico que, embora não tenha registrado muito aderência por parte do setor, foi o suficiente para que a jovem se encantasse pelo segmento. Tanto, que optou por desenvolver sua pós-graduação relacionada à produção do biocombustível.

Nesse trabalho, desenvolvido dentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Tássia realizou a simulação computacional da purificação e desidratação de etanol visando representar as operações realizadas na usina para obtenção de álcool hidratado e anidro. E avaliou as configurações alternativas com foco na redução de demanda energética do processo.

Na época, o estudo chamou a atenção do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), que acabou por contratá-la. Atualmente, Tássia trabalha como Especialista em Processos na Divisão de Inteligência de Processos do Instituto.

“Hoje, atuo em um grupo de pesquisa responsável por avaliar diferentes tecnologias inseridas no contexto do setor sucroenergético, considerando toda a cadeia de cana-de-açúcar, desde as operações agrícolas e industriais até a comercialização e uso dos produtos.” Segundo ela, essa avaliação considera diversos aspectos da sustentabilidade, tais como custo de produção de etanol e subprodutos, rentabilidade do negócio, emissões de gases de efeito estufa, geração de empregos, entre outros.

“Este tipo de avaliação tem grande importância no setor por oferecer suporte à tomada de decisões de investimento e à proposição de políticas públicas voltadas à produção de bioenergia. Inúmeras avaliações já foram realizadas e apresentadas ao setor e à comunidade cientifica nacional e internacional. Dentre estas, destaco uma avaliação realizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que indicou o potencial do etanol celulósico ser competitivo com o etanol convencional no médio prazo”, afirma a pesquisadora.

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