Cana-energia já é realidade!
25-08-2015

Não é mais teste, acontece em Goiás a primeira colheita comercial de cana-energia da Vignis, que promete revolucionar o setor

Luciana Paiva

A Caramuru Alimentos é o principal grupo brasileiro no processamento de soja, milho, girassol e canola. Entre seus produtos estão óleos comestíveis, pipoca, farofa, amido de milho e até biodiesel. Açúcar e etanol não fazem parte de seu portfólio, mas duas de suas unidades, uma em São Simão e a outra em Itumbiara, ambas em Goiás, estão processando cana.

Na verdade, trata-se da cana-energia desenvolvida pela Vignis, empresa que nasceu em 2009, especialmente para realizar melhoramento genético de variedades focadas para a produção de energia – etanol e energia elétrica. “Nosso negócio não é cana-de-açúcar”, ressalta, o administrador de empresas, Luís Cláudio Rúbio, um dos sócios da Vignis, ao lado do pesquisador Sizuo Matsuoka.

Rúbio conta que a cana-energia começa aqui no Brasil entre 2005/6, quando ele eSizuo integravam a Canavialis, empresa que fundaram em parceria com o Grupo Votorantim, para o melhoramento genético de cana. “Naquela época observando o Protocolo de Kyoto, acreditamos que em algum momento o etanol de segunda geração iria se tornar realidade. Pensamos em desenvolver variedades com mais fibra, mesmo em detrimento da quantidade de açúcar. Em 2008, a Canavialis foi vendida para a Monsanto e o projeto foi descontinuado. Saímos da empresa e um ano depois criamos a Vignis(do latim Vi, quesignifica energia e Ignis, combustível) já com o objetivo de só realizar melhoramento genético e cana-energia e não de cana-de-açúcar.”

Veja matéria completa na editoria Capa na nova edição da CanaOnline. Visualize a edição no site ou baixe grátis o APP CanaOnline para tablets e smartphones – www.canaonline.com.br