Chuvas de abril e maio revigoram os canaviais no interior de São Paulo
09-05-2017

Em decorrência das chuvas, alguns já reveem os números da safra 2017/18, outros ainda acham cedo para mudar posição de safra menor

“Antes dessas chuvas que caíram em abril, minha opinião sobre o volume de cana nesta safra 2017/18 era que teríamos menos cana que na safra anterior, agora já terei de reavaliar, pois o canavial respondeu muito bem”, disse Jaime Stupiello, diretor agrícola da Tereos, durante a 1ª Reunião Canaplan, realizada em 28 de abril, em Ribeirão Preto, SP.

A Tereos (ex-Guarani) conta com sete unidades sucroenergéticas, todas no estado de São Paulo, e na safra 2016/17 moeu 19,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, sendo 8,5 milhões de cana própria e 11,3 de fornecedores.

Na primeira semana de maio, as chuvas voltaram a acontecer em grande parte do interior paulista, levando muitos profissionais do setor a rever a posição de que a produção nesta safra será menor que a passada. Mas a maioria ainda diz ser muito cedo ter uma posição, até o fim do ciclo o clima pode “aprontar” muito.

O jeito talvez seja fazer como a Canaplan, que apresentou dois cenários para os números da safra 2017/18 na região Centro-Sul: a safra deve fechar entre 560 milhões de toneladas (caso o ciclo seja seco) e 590 milhões (se houver maior pluviosidade). Mesmo assim há divergências, para a Consultoria IDEA, o Centro-Sul deve moer nesta safra 605 milhões de toneladas, e a Datagro Consultoria grava em 612 milhões.

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