Cia Müller de Bebidas colhe a maior safra da sua história e passa a produzir cachaça 51 com 100% de cana própria
10-05-2017

A Companhia Müller de Bebidas, dona da marca 51, iniciou a colheita da safra que será a maior da sua história, com previsão de processamento de 630.000 toneladas de cana . Com isto, atinge dois marcos importantes: supera o recorde anterior, de 609 mil toneladas na safra de 2006 e, pela primeira vez, a maior destilaria de cachaça do mundo vai processar exclusivamente cana plantada e colhida pela própria empresa, na região da Pirassununga em São Paulo, garantindo boas práticas em todas etapas do processo. “Tornar-nos autossuficiente na produção de cana tem um significado muito especial porque asseguramos o controle total da matéria que utilizamos, desde a escolha da variedade até os tratos de cultivo, de modo a contribuir para o aprimoramento da qualidade dos nossos produtos”, afirma Ricardo Gonçalves, presidente da Companhia Müller de Bebidas.
O final da safra atual está previsto para a primeira quinzena de novembro. Até lá cerca de 300 pessoas, entre efetivos e temporários, estarão em campo numa área de 9.000 hectares acompanhando a movimentação de veículos de apoio e uma frota de sete colheitadeiras que asseguram mais de 98% da colheita totalmente mecanizada. Além da mecanização da colheita, que elimina a queima de palha, a produção de cana pela Müller adota várias práticas para garantia de sustentabilidade e preservação da biodiversidade, como o uso da fertirrigação com vinhaça que resulta da destilação da cana e que supre a necessidade se potássio nas plantas, ou uso de composto orgânico aproveitando resíduos da destilaria.
A jornada para produzir a tradicional Cachaça 51 somente com matéria-prima do próprio cultivo começou em 1981, com a aquisição da Fazenda Lageado, que até então produzia citros, próximo à destilaria. No ano seguinte foi iniciado o plantio de cana e a primeira colheita para elaboração de cachaça ocorreu em 1985.
A preocupação foi sempre a de produzir aguardente com qualidade sensorial e conseguir manter um padrão para a cachaça. No início, o grande desafio era ter estabilidade no processo de fermentação de forma a garantir os componentes desejáveis e, mais do que isso, manter altos índices de purificação do produto final. A cana para a produção de cachaça, além de produtividade adequada deve proporcionar a formação de componentes durante a fermentação o que requer cuidados e monitoramento como controle de pragas e de contaminação, tempo entre corte e moagem entre outros e de boas práticas em todo o processo de fabricação e acondicionamento.
Nas quatro primeiras safras, a produtividade de aguardente era próxima a 130 litros / tonelada de cana, e com o domínio do processo e constante busca por excelência, fez com que se atingisse produtividades superiores a 160 l/t de cana, alcançando picos superiores a 180 l/t, que dependem muito da maturação e concentração de açúcar da matéria prima que é processada, sempre mantendo o foco na qualidade.
Assessoria de imprensa