Descuidar do controle das ervas daninhas no canavial sai muito caro
19-05-2017

Muitas unidades sucroenergéticas estão tendo dificuldade para enfrentar a guerra da matocompetição

A matocompetição pode reduzir drasticamente a produtividade da lavoura, derrubando a rentabilidade do negócio, o que varia de acordo com a planta invasora e o grau de infestação. “Não é à toa que a gestão do controle de plantas daninhas nas usinas brasileiras absorve, anualmente, cerca de meio bilhão de dólares”, informa Dib Nunes Jr, presidente do Grupo IDEA.

Segundo Dib, hoje existem mais de 9 milhões de hectares cultivados com cana-de-açúcar no país. “Os herbicidas são insumos fundamentais para viabilizar a cultura canavieira. Se não tivéssemos a evolução de novos produtos e misturas, além do desenvolvimento de técnicas de aplicação e gestão, teríamos sérios problemas para cultivar numa área tão vasta”, salienta.

Muitas unidades sucroenergéticas estão tendo dificuldade para enfrentar a guerra da matocompetição, e de acordo com Dib, cortar gastos no controle destas invasoras, aumenta ainda mais o problema, pois esta decisão pode causar grande prejuízo à qualidade do canavial, que é o principal ativo de uma usina de açúcar e etanol.
“Para recuperar o caixa, a usina precisar melhorar a sua produtividade, o que implica em cuidar bem da lavoura. Por isso, o produtor não pode deixar de investir no controle de plantas daninhas. Tem que recorrer aos produtos certos para cada situação, aperfeiçoar as técnicas de manejo, enfim saber aplicar seus recursos com eficiência”, aconselha o Presidente do IDEA.

Dib Nunes Jr será um dos palestrantes do 16º Herbishow - Seminário sobre Controle de Plantas Daninhas na Cana. Ministrará a palestra:
Gestão do controle de plantas daninhas em grandes lavouras.
O16º Herbishow acontece nos dias 24 e 25 de maio de 2017, em Ribeirão Preto, SP.Mais informações e inscrições pelo site: www.ideaonline.com.br ou pelo e-mail: eventos@ideaonline.com.br