Dos 90 mil hectares da Agroterenas, 70% possui infestações de nematoides com níveis médios e altos
17-07-2017

Os resultados na Agroterenas foram excelentes, nem mesmo foi preciso colher e pesar a cana para constatá-los. Divulgação FMC/Vitor Ramos
Os resultados na Agroterenas foram excelentes, nem mesmo foi preciso colher e pesar a cana para constatá-los. Divulgação FMC/Vitor Ramos

Maior fornecedora de cana do mundo, Agroterenas aceitou testar o novo nematicida químico da FMC

Em casos de variedades de cana muito suscetíveis e níveis populacionais muito altos, as perdas com nematoides podem chegar a até 50% da produtividade. Mas como a praga é invisível, poucos acreditam que ela exista, ou que tenha tanto poder de estrago. Para a FMC AgriculturalSolutionsa melhor forma de convencimento é apresentar resultados. Por isso, a empresa realizou o Tour Comando Nematoide quecolocou o pé na estradapara mostrar bons exemplos com o uso de seus nematicidas.

A primeira parada foi em uma das fazendas da Agroterenas, considerada a maior fornecedora de cana do mundo. A Empresa possui três unidades localizadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e fornece cana para usinas da Raízen e da Odebrecht Agroindustrial.

A escolha da Agroterenas não foi por acaso, cerca de 70% da área, que beira os 90 mil hectares, possui níveis médios e altos de infestação com possibilidade de chegar a 10 TCH de perdas. O supervisor de operações agrícolas da Agroterenas, Renato Smirmaul, conta que em 100% da área de renovação, que este ano girará em torno de 14 mil hectares, é feito levantamento de nematoides. Deste montante, é aplicado nematicida em todas as áreas com infestações em níveis médios e altos.

Com tamanha bagagem no controle de nematoides, a empresa aceitou testar o novo nematicida da FMC: o Marshal Star. “Os resultados foram excelentes, sendo que nem mesmo foi preciso colher e pesar a cana para constatá-los. Basta olhar o stand, a altura do canavial e o número de colmos”, conta o engenheiro agrônomo de desenvolvimento técnico de mercado da FMC, Leonardo Brusantin.

Na área de testes com o Marshal Star, foram registradas médias de 15 colmos por metro linear, contra 12 da testemunha. “Isso resulta em uma diferença de 25% entre as áreas, o que refletirá grandemente em ganhos de produtividade”, relata Brusantin.
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