Fitch atribui produção de açúcar na Jalles Machado ‘acima da média’ e projeto de engenharia foi baseado no modelo EPCm
21-06-2017

Jalles Machado é bem classificada pela Fitch Ratings 

Modelo implantado contemplou uma planta energeticamente econômica, com tecnologia confiável e consagrada no mercado. O escopo da fábrica de açúcar alcançou todas as premissas do processo

A Fitch Ratings atribuiu, em abril deste ano, que o modelo de negócios da Jalles Machado está acima da média, em comparação com o dos pares, e deverá se fortalecer com a construção de uma nova unidade de produção de açúcar.

A nova unidade foi construída em 2016 na Unidade Otávio Lage (UOL), de Goianésia, GO, e contemplou um projeto detalhado de implantação de uma fábrica de açúcar com conceito modular. O Projeto foi executado pela Reunion Engenharia em um modelo EPCm, no qual foi possível uma redução de 20% em relação ao preço de mercado e um tempo de retorno inferior a uma safra.

“É uma satisfação muito grande ter conhecimento de que o Projeto implantado na UOL atingiu as expectativas da Companhia, pois o modelo EPCm é um modelo de gestão que busca a redução de riscos, economia e maior qualidade à implantação”, disse o CEO da Reunion Engenharia, Tercio Dalla Vecchia.

Ainda na análise da Fitch, a Companhia conseguirá, então, se beneficiar de uma carteira maior de produtos de alto valor agregado, que inclui açúcar orgânico e cristal de marca. A capacidade de produção de energia da Jalles Machado, por meio de suas plantas térmicas de biomassa, também favorece o perfil de crédito, devido ao seu fluxo de caixa mais estável.

A Fitch acredita que a Jalles Machado apresentará fluxo de caixa livre (FCF) positivo nos próximos quatro anos. Entretanto, os investimentos na nova fábrica de açúcar e nos canaviais para aumentar a capacidade de moagem da companhia para 5 milhões de toneladas, de 4,6 milhões de toneladas, deverão ter impacto negativo no fluxo de caixa nos exercícios de 2017 e 2018.

Momento certeiro - Em 2016, o setor sucroenergético atravessava uma fase benéfica em relação ao açúcar, em decorrência da alta valorização do produto no mercado interno e externo. A maior prova de que o setor sinalizava uma recuperação foi a crescente demanda por projetos de ampliação de moagem e implantação da fábrica de açúcar em plantas de alguns Estados como Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

O CEO da Reunion Engenharia recorda que a ação da UOL foi justamente no momento em que a commodity seguia uma tendência de manter alta nos preços e as fábricas de açúcar estavam na mira dos empreendedores ativos.

Sobre a Reunion Engenharia – Fundada em 17 de junho de 1993, a empresa possui sede em Santana de Parnaíba e filial em Ribeirão Preto, SP. A Reunion Engenharia se destaca pelo número de projetos já realizados, principalmente, no setor sucroenergético, pela busca da redução dos impactos ambientais, priorizando a segurança e pelas ações estratégicas em prol do setor. Entre os Projetos de usinas de açúcar, etanol e indústrias de outros segmentos já implantadas, somam mais de 500 trabalhos em quase todos os Estados do Brasil e, também, em outros países como Alemanha, Austrália, Áustria, Bolívia, Cuba, Estados Unidos, Filipinas, Ilha da Madeira, Índia e Peru.