FMC capacita 600 clientes por meio da educação a distância
06-10-2017

Com o curso, a FMC passa a oferecer aos seus clientes as ferramentas necessárias para utilizar e aplicar as informações disponíveis na prática

Iniciar um novo projeto num momento de crise não é uma tarefa fácil. Mas isso não impediu Renata Morelli de tentar. Logo no início, a engenheira agrônoma procurou o pesquisador Carlos Alberto Mathias Azania e apresentou a ideia da criação do AgriLearning, uma startup com o foco na capacitação de profissionais do campo, por meio da Educação a Distância. Ele gostou da ideia e aceitou fazer parte do projeto. Ambos pegaram investimento dos próprios bolsos para criar o primeiro curso. O tema escolhido foi o posicionamento de herbicidas.

Em seguida, o projeto foi levado à algumas empresas que atendem o setor canavieiro. Uma das mais interessadas foi a FMC AgriculturalSolutions, que topou participar da empreitada, disponibilizando um total de 600 clientes de diversas regiões do Brasil para serem os primeiros alunos do curso.
O engenheiro agrônomo de desenvolvimento de mercado cana da FMC, Leonardo Brusantin, conta que a companhia aceitou ser parceira da AgriLearning por acreditar que boas ideias devem ser incentivadas. Para ele, o Ensino a Distância (EAD) é uma ferramenta muito importante para a difusão do conhecimento, principalmente quando se fala em agricultura, que está presente nos quatro cantos do Brasil. “Vivemos em um país de dimensões muito grandes e precisamos de formas eficientes, rápidas e com um custo/benefício atraente para atingirmos todas as regiões com agricultura. A partir desse conceito, vimos na AgriLearning uma ótima possibilidade de parceria.”

Brusantin conta que a primeira surpresa ocorreu ainda no início dos convites aos clientes. A receptividade e a aceitação foram melhores do que o esperado. “Identificamos uma carência enorme nesse tipo de iniciativa, tanto pelo formato EAD quanto pelo conteúdo apresentado. A expectativa dos participantes está muito boa e os feedbacks que temos recebido são os melhores possíveis.”

No caso da FMC, a companhia propôs à AgriLearning um modelo misto de capacitação, em que a primeira aula fosse presencial, seguida de 13 módulos online e uma aula final também presencial, onde todos os participantes poderão discutir a aplicação dos conceitos apresentados nos módulos online. “A capacitação virtualé a única forma em que conseguimos de forma eficiente atingir o nosso público alvo que está espalhado por todo Brasil. Ao todo, foram 10 turmas presenciais nos estados de SP, PR, MS, GO, MG e no Nordeste do país. De que outra forma poderíamos atingir um público tão importante, diversificado e disseminado pelas regiões produtoras se não fosseonline?”, questiona Brusantin. Atualmente, todas as turmas da FMC já se encontram na fase virtual do curso.


Um dos fatores que mais chamaram a atenção da FMC no projeto foi a escolha do tema do primeiro curso – Posicionamento de Herbicidas –, que está diretamente ligado ao negócio da companhia. Mais do que isso. Para o engenheiro agrônomo, é um assunto que exige um conhecimento técnico específico e que por algum tempo ficou esquecido dentro das recomendações, que em muitas ocasiões fica subjugada aos custos de produção.

Segundo Brusantin, hoje, a busca por produtividade e rentabilidade na cultura da cana é a pauta do momento, sendo que o correto posicionamento e utilização dos herbicidas disponíveis no mercado é o fator chave para atingir esse objetivo. “Não há falta de informações sobre o assunto. Pelo contrário, é um dos temas mais estudados pelos pesquisadores, instituições e empresas. O que faltava era uma disseminação massiva desse conhecimento técnico.”

Com o curso, a FMC passa a oferecer aos seus clientes as ferramentas necessárias para utilizar e aplicar as informações disponíveis na prática, seja no dia a dia da usina ou do fornecedor de cana. “O curso vem somar com todas as informações sobre manejos, produtos, recomendações e práticas de cultivo, de modo a tornar a recomendação dos herbicidas mais eficiente, segura, econômica e técnica, baseada não em suposições, mas sim em características”, finaliza.

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