Indústria investe em equipamentos de separação e retirada de palha
24-06-2015

Segundo dados da Secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a mecanização da colheita da cana já atingiu 90% no Estado em áreas onde é possível a entrada de maquinário agrícola. Embora possua vários benefícios, a mecanização acabou causando certos efeitos negativos, tanto nas fábricas de açúcar como nas destilarias, devido à presença, cada vez maior, de impurezas minerais e vegetais.

O coordenador do setor de cursos e treinamentos da Fermentec, Dinailson Corrêa de Campos, aponta os impactos na indústria decorrentes de uma maior quantidade de palha que chega junto com a cana. “Houve aumento do consumo de energia no preparo da cana para a moagem; diminuição dos níveis de extração nas moendas/difusores; aumentos dos insumos na fábrica de açúcar; interferência da qualidade do açúcar em relação aos níveis de amido, cinzas e insolúveis no açúcar; problemas na fermentação relacionados à maior presença de ácido aconítico, além de desgaste excessivo de equipamentos (moendas, caldeiras) e tubulações”.

Ele afirma que as indústrias já vêm se preparando para essa nova realidade, investindo em equipamentos que possibilitem a retirada/separação dessa palha antes de passar pela moenda. “É importante que as empresas utilizem materiais mais resistentes ao desgaste e que aumentem o uso de chapisco, no sentido de diminuir as deteriorações, e o diâmetro dos rolos, para absorver esse volume maior de fibra, visando garantir a moagem total da cana prevista”.


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