Justiça decreta falência de grupo de empresas que administra usina de álcool no Sul de Minas
27-07-2017

Funcionários da Usina Alvorada fazem paralização em Guaranésia (MG) (Foto: Reprodução EPTV)
Funcionários da Usina Alvorada fazem paralização em Guaranésia (MG) (Foto: Reprodução EPTV)

Segundo Ministério Público, dívida do grupo é de cerca de R$ 30 milhões apenas nas unidades de Minas Gerais.

A Justiça decretou nesta segunda-feira (24) em 1ª instância a falência do grupo de empresas que administra a Usina Alvorada Bebedouro, de álcool e açúcar, em Guaranésia, no Sul de Minas. O grupo também atua no interior de São Paulo. Segundo o Ministério Público, a dívida do grupo é de cerca de R$ 30 milhões apenas nas unidades que atuam em Minas Gerais.

Conforme o MP, o pedido de falência foi feito devido aos sucessivos atrasos nos pagamentos de funcionários pela empresa. Desde 2015, funcionários da Usina Alvorada paralisavam os trabalhos para cobrar salários atrasados.
Ainda conforme o Ministério Público, considerando apenas as unidades do grupo em Minas Gerais, as empresas têm uma dívida de cerca de R$ 30 milhões, referentes a mais de mil reclamações trabalhistas em desfavor do grupo. Além disso, conforme o MP, os débitos fiscais devem ultrapassar em 10 vezes o valor da dívida trabalhista.
Funcionários da Usina Alvorada fazem paralização em Guaranésia (MG) (Foto: Reprodução EPTV) Funcionários da Usina Alvorada fazem paralização em Guaranésia (MG) (Foto: Reprodução EPTV)
Funcionários da Usina Alvorada fazem paralização em Guaranésia (MG) (Foto: Reprodução EPTV)
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Ainda conforme o MP, os diretores e administradores das empresas do grupo foram denunciados pelo Ministério Público Federal pela prática de crimes como aliciamento de trabalhadores, frustração de direito assegurada pela lei trabalhista, associação criminosa e redução à condição análoga de escravo.

Veja a reportagem em: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/justica-decreta-falencia-de-grupo-de-empresas-que-administra-usina-de-alcool-no-sul-de-minas.ghtml

 

O G1 tentou contato com algum representante do grupo, mas até a publicação desta reportagem, não havia conseguido retorno.