Manejo de qualidade
24-02-2015

O controle de plantas daninhas é uma prática de grande importância para garantir a produtividade da cultura. Mas será que você está fazendo o manejo da melhor forma?

Leonardo Ruiz

Tiririca, grama-seda, brachiárias, corda-de-viola, capim-marmelada, capim-colchão. Enfim, o portfólio de espécies de plantas daninhas que infestam os canaviais é imenso. As citadas não são as únicas que geram dor de cabeça aos produtores, mas aquelas que podem eclodir em qualquer parte do Brasil. Além dessas, existem, ainda, as espécies que são mais localizadas, que atacam os canaviais de determinadas regiões, como o capim-camalote, problema nos municípios paulistas de Igarapava, Piracicaba, Mococa e Porto Ferreira. Já em Itapira, também em São Paulo, o problema é o capim-massambará.
Caso não esteja atento ao manejo, o produtor pode ter danos significativos. Lembrando, é claro, que isso depende da magnitude da infestação. Uma área bastante afetada (10 a 12 daninhas por metro quadrado) pode ter perdas quechegam a 85%. A longevidade do canavial também é comprometida, levando o produtor a ter que reformar a área antecipadamente. Outros aspectos negativos decorrentes de grandes infestações são: queda na qualidade industrial da matéria-prima e dificuldade nas operações de corte, colheita e transporte. Além disso, estas plantas servem também como hospedeiras de nematoides, doenças e pragas, aumentando a população destas na cultura e dificultando as estratégias de controle das mesmas.
Veja matéria na íntegra na editoria Herbishow, edição de fevereiro da CanaOnline. Visualize no site ou baixe grátis o aplicativo para tablets e smartphones e receba a revista em seu celular – www.canaonline.com.br