Máquinas agrícolas com motores a diesel menos poluentes reduzem impacto ambiental
30-05-2017

Novo trator Valtra com tecnologia de emissões MAR-I
Novo trator Valtra com tecnologia de emissões MAR-I

Enquanto as pesquisas seguem o curso rumo ao combustível renovável economicamente viável para os motores pesados, avanços tecnológicos permitem que o campo cumpra a legislação que exige menor emissões de poluentes pelas máquinas agrícolas. A partir de 1 de janeiro de 2017, para cumprir a segunda etapa do MAR-I, do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), na qual – máquinas de construção e máquinas agrícolas: tratores, colhedoras e colheitadeiras a diesel, com potência igual ou superior a 75 kW (101 cv) até 560 kW (761 cv,) comercializadas no Brasil devem ser equipados com motores menos poluentes.

Com a nova medida, equipamentos com a potência (igual ou maior de 75kW) não poderão emitir mais do que 5,0 g/kWh de CO (monóxido de carbono), 4,0 g/kWh de HC + NOx (hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio) e 0,3 g/ kWh de MP (material particulado Similar à norte-americana Tier 3 ou à europeia Stage IIIA.

Por ano, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entram no mercado, em média, 36,8 mil novas unidades com essa categoria de motores. Ainda segunda a Anfavea, se comparada com motores não certificados ou não regulamentados, a redução da poluição de material particulado da fase MAR-1 pode chegar a 85% e a de NOx (óxidos de nitrogênio) até 75%.

A diretora de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Letícia Carvalho, explica que esta etapa é importante, pois antes da implantação desta fase as máquinas agrícolas não possuíam qualquer tipo de controle de suas emissões. “Assim, a medida vai contribuir para a melhoria da qualidade do ar, reduzindo o impacto dos poluentes na saúde do trabalhador do campo e no meio ambiente”, detalha Letícia.

Para que se atinja os novos limites de emissões da MAR-1, além de modificações nos motores, é necessária a utilização de diesel com teor de enxofre reduzido. Esse novo diesel, que passou a ser disponibilizado em dezembro de 2013, possui características mais controladas que propiciam ganhos em emissões e desempenho, permitindo, assim, que os avanços conquistados pelas novas tecnologias sejam usufruídos.

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