MPB caseiro no Grupo Aralco
28-05-2015
Algumas unidades estão investindo na produção das próprias mudas pré-brotadas, entre elas o Grupo Aralco, com quatro unidades no Oeste Paulista, aposta na produção caseira do MPB. Tiago Rodrigo Dossi, assistente de Formação e Colheita, diz que a ideia inicial é produzir a muda para plantio comercial, e alavancar o crescimento de algumas variedades, que não têm ou que acham necessário expandir. “O MPB é uma forma de multiplicarmos essas variedades que nos faltam, com uma garantia genética e sanidade, que são as duas principais garantias que buscamos. E em uma próxima etapa, incluir essa produção em falhas de plantio.”
Essa produção doméstica, segundo Tiago é visando custo-benefício. “Queremos uma muda com um valor final abaixo do mercado (hoje está em torno de R$1). Para isso, adquirimos poucos recursos materiais, pois utilizamos os materiais que a empresa oferece. O substrato fazemos com a torta que temos aqui; nossas camas de germinação foram feitas com barracão que tinha aqui na usina, desmontamos e aproveitamos para fazermos as camas de germinação. Aproveitamos palanques de madeira que tínhamos para montar a estrutura da estufa, fizemos e faremos de tudo para minimizar os gastos e baratearmos essas mudas para que ela seja viável para a empresa. Só adquirimos a bandeja, arame e algumas lascas de madeira de eucalipto tratado.”
A produção iniciou no ano passado em fase de experimento, em um viveiro de árvores nativas, que se localizava em General Salgado. “Ainda na fase de experimentos,começamos a colher dados, de germinação, temperatura, umidade, qual a variedade que iriámos produzir. Com isso, neste ano, transferimos o viveiro para o alojamento – ATA – em Santo Antônio do Aracanguá, para centralizar as ações e qualificar a distribuição para as outras unidades. Temos plantados hoje 5 hectares plantados manualmente. Agora com o término da instalação, a intenção de produção desse viveiro é que passe a produzir 1 hectare por dia”, observa Tiago.
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