Mulheres da Cana Contra o Câncer
30-10-2017

A visita seguiu por diversas alas do hospital, como o prédio da prevenção e do Instituto de Ensino e Pesquisa

Foto 35 – Mulheres ligadas ao setor sucroenergético durante visita ao Hospital de Câncer de Barretos, no centro, Henrique Prata, no final, à direita, Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do IAC, que acompanhou a comitiva

Engajadas e tendo cada vez mais papéis importantes para o crescimento do agronegócio, as mulheres também querem deixar seu legado junto a um trabalho reconhecido e admirado por todos. Neste sentido, uma comitiva de representantes do setor sucroenergético participou de uma visita ao Hospital de Câncer de Barretos (HCB) no dia 29 de setembro. A iniciativa deu o pontapé inicial ao projeto “Mulheres da Cana Contra o Câncer”, idealizado pela CanaOnline com o intuito de sensibilizar as mulheres do segmento canavieiro nacional a influenciar suas unidades a apoiar o hospital.

Participaram da iniciativa Lívia Cury, Responsabilidade Social da Raizen; Aline Silva, da Solidaridad Network; Cristiane de Simone, da Socicana; Olivia Pinheiro Merlin, Gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Usina Batatais; Carina Spindola, Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Biosev; Maria Evaristo, Enfermeira do Trabalho da Biosev; Evelin Duarte, RH da Biosev; Maria Luiza Barbosa, TerraGrata Sustentabilidade; Elizabeth de Almeida Alves, coordenadora de comunicação da Orplana; Patrícia Fontoura, gerente agrícola da COFCO; Andréia Vital, jornalista da CanaOnline; Regina Baldin, diretora da CanaOnline e Luciana Paiva, editora da CanaOnline.

A visita seguiu por diversas alas do hospital, como o prédio da prevenção e do Instituto de Ensino e Pesquisa, construído com o objetivo de trazer a área da genética, possibilitando a realização de novos testes e tratamentos mais personalizados, além de projetos com parcerias com diversas instituições internacionais como a Fundação Bill & Melinda Gates, no sentido de se tentar detectar o câncer de colo na urina, não mais necessitando de um exame Papanicolau, como ocorre atualmente. “Queremos desenvolver tecnologias que possam gerar não só o tratamento, mas, neste caso, a prevenção do câncer do colo do útero”, explicou o Dr. Rui Manuel Reis, diretor-científico do Instituto de Ensino e Pesquisa do HCB.

Outro local que chamou a atenção das representantes femininas foi o Núcleo de Mamografia, em que a Dra. Silvia M.P. de S. Sabino, coordenadora médica do Núcleo de Aperfeiçoamento em Mamografia, explicou os procedimentos e mostrou o corredor de diagnóstico com capacidade de realizar 300 exames por dia. “A mulher precisa ter tranquilidade para fazer o exame, porque incomoda mesmo, a mama é supersensível; precisamos apertar porque é isso que gera qualidade no exame e a gente consegue diagnosticar o câncer, mas, se pudermos dar um estímulo a mais para ajudar para que isso seja menos desconfortável, melhor”, elucidou, mostrando as salas temáticas usadas para estimular os sentidos da mulher para desfocar a ansiedade, o desconforto e a dor relacionados à mamografia.

Também foram visitadas as obras da Casa Ronald McDonald, uma casa de apoio que está sendo construída pelo Hospital em parceria com o Instituto Ronald McDonald e contará com apartamentos para receber os pequenos pacientes e seus familiares durante o tratamento. Ainda é oferecido trabalho para o pai ou a mãe do paciente. O objetivo é manter a família unida, pois, muitas vezes, após o tempo de tratamento, quando o paciente retorna para casa com a mãe que veio lhe acompanhar, o pai abandonou o lar.


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