Na Coplana - pequeno e médio produtor também terá acesso ao sistema meiosi cana – amendoim
10-08-2015

Recentemente a Coplana – Cooperativa Agroindustrial, lançou o Programa Mais Cana, capitaneado pelo departamento de Tecnologia e Inovações da entidade. Com o objetivo de elevar a produtividade e consequentemente a competividade do produtor de cana. Para isso, o programa tem como tripé: Mudas pré-brotadas (MPB) + carta de solos + agricultura de precisão). Com a MPB, o produtor terá um canavial com sanidade, já a carta de solos oferecerá conhecimento mais refinado dos ambientes de produção, mas para que isso ocorra, é preciso de tecnologias de agricultura de precisão.

Renata Morelli, gerente de Tecnologia Agrícola e Inovação da Coplana, conta que a proposta da Cooperativa é permitir também ao pequeno e médio produtor o acesso a esse pacote tecnológico. Para viabilizá-lo, fechou com a BASF a aquisição de 500 mil mudas AgMusa, que permitirá ao cooperado adquirir MPB de alta qualidade por preço acessível.

A Coplana é a maior produtora de amendoim do Brasil, com cerca de 160 produtores que cultivam o grão nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Tocantins. Nesta safra, seus cooperados produziram 82.250 toneladas (amendoim em casca, seco e limpo), em 22.800 hectares. Sendo que 95% da área é de renovação de canavial.

Estimular a diversificação de a renda faz parte da política da Coplana, por isso, a cultura do amendoim não é só muito bem-vinda, como foi adicionada ao Programa + Cana, e contribuirá para que o cooperado aumente a produtividade por meio do sistema Meiosi MPB-amendoim.

Renata salienta que, formar viveiros com mudas sadias de cana pelo sistema AgMusa é estar na vanguarda tecnológica da cultura. Mas a adesão a esta tecnologia precisa vir acompanhada por um sistema eficiente de mecanização do processo de plantio. “Um dos obstáculos para a implantação da Meiosi, é a necessidade do GPS para o plantio, para que haja paralelismo nas linhas de cana.”

Um produtor, por exemplo, pode intercalar duas linhas de cana com 16 linhas de amendoim no mesmo talhão. Porém, para que essa operação atinja um bom nível de qualidade, é importante que ele adote técnicas que permitam que esse processo seja feito com o máximo de paralelismo entre as passadas, já que, no próximo ano, as mudas produzidas serão utilizadas para completar o plantio de cana, sulcando direto na área que antes era ocupada pela outra cultura. Dessa forma, sem um sistema de posicionamento, ficará difícil saber exatamente onde entrar com a máquina na próxima vez.

Entre as ferramentas de tecnologia de precisão está o piloto automático, onde o operador marca apenas a primeira linha referencial. As próximas passadas, à direita e à esquerda, aparecerão automaticamente na tela, sendo que o trator irá segui-las sem que o operador precise colocar a mão no volante. Para ele, caberá realizar as manobras de cabeceira. O arquivo gerado pode ser transferido para outras máquinas e utilizado nos próximos anos, seja para a colheita da área ou para o plantio da mesma.

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