Nordeste ganha reforço contra as daninhas na época úmida
28-07-2017

Diferentes espécies e clima mais severo fazem do manejo de plantas daninhas no Nordeste uma difícil tarefa. (Foto: Vitor Ramos/Divulgação FMC)
Diferentes espécies e clima mais severo fazem do manejo de plantas daninhas no Nordeste uma difícil tarefa. (Foto: Vitor Ramos/Divulgação FMC)

Stone, mais novo herbicida da FMC, já chegou ao mercado nordestino

Leonardo Ruiz

O manejo de plantas daninhas no Nordeste brasileiro é um pouco diferente do praticado nos estados do Centro-Sul. A começar pelo complexo de espécies, muito mais amplo do que o encontrado, por exemplo, em São Paulo. Além de conviver com as já tradicionais daninhas do Centro-Sul, como o Capim-colonião, Capim-brachiária, Capim-colchão, Corda-de-viola, Mucuna, Tiririca e Melão-de-São-Caetano, os estados do Nordeste enfrenta uma outra gama de espécies, que raramente eclodem no Sudeste, como Capim-mão-de-sapo, Capim-gengibre, Capim-marmelada, Erva-de-rola e o Capim-rabo-de-rato.

Os estados do Nordeste possuem um clima mais agressivo do que seus vizinhos ao sul. No período seco, iniciado em novembro, é comum que não caia uma gota de água por meses. Já o período chuvoso é igualmente severo. Nos meses de junho e julho, por exemplo, chega a chover mais do que nos meses equivalentes no Centro-Sul – janeiro e fevereiro.

O professor associado 3 e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), área de biologia e manejo de plantas daninhas, Pedro Jacob Christoffoleti, afirma que, com tantas diferenças, fica complicado fazer um correto posicionamento de herbicidas no Nordeste. “A seca, por exemplo, é tão rigorosa, que nas unidades que não possuem um sistema de irrigação, eu aconselho a não aplicar herbicidas nesta época, pois até mesmo os produtos mais tolerantes encontram dificuldades. Minha recomendação é voltar com as aplicações apenas quando as chuvas retornarem. É perigoso, mas é a única solução.”

Entretanto, para o pesquisador, o maior problema do Nordeste ainda é no período chuvoso, pois falta no mercado moléculas específicas e que ainda possuam longos residuais. “Quando ocorre uma alta quantidade de chuvas, esses herbicidas perdem a efetividade e são lavados do solo, criando-se a necessidade de uma reentrada, processo extremamente indesejável devido aos altos custos envolvidos.”

Mas, se depender da FMC Agricultural Solutions, este não deve ser mais um problema para a região. No início de maio, a Companhia realizou o Tour Stone, uma ação que visou apresentar ao universo canavieiro nordestino seu mais novo herbicida de peso para soca úmida e plantio: o Stone. Na ocasião, cerca de 30 usinas puderam conhecer as características e vantagens do produto, que promete ser uma poderosa ferramenta para o manejo de daninhas no Nordeste.

Isso porque o Stone possui como característica principal sua inovadora composição, que alia duas moléculas atuantes de forma sinérgica para o melhor controle das plantas daninhas no período úmido e crítico para o canavial. A baixa solubilidade do diuron e a média do sulfentrazone se complementam, conferindo maior distribuição no perfil do solo na época úmida.

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