O setor planta árvores
26-10-2017

Segmento ampliou ações para preservação do meio ambiente e recuperação de áreas de preservação permanente

Leonardo Ruiz

O plantio de árvores passou a fazer parte da gestão do sucroenergético. A proteção e recuperação de grandes extensões de terra – em sua maioria Áreas de Preservação Permanente (APPs) –tornou-se uma preocupação comum no segmento, que preza cada vez mais pela conservação e ampliação das matas ciliares, que contribuem para a preservação dos solos e recursos naturais. Esses esforços são imprescindíveis para a conservação dos recursos hídricos, uma vez que a proteção do solo exercida pela cobertura vegetal ao longo das margens dos corpos d'água impede a erosão e o consequente processo de assoreamento.

Além disso, serve como uma espécie de barramento de resíduos, contribuindo para evitar a poluição das águas e manter a sua qualidade e quantidade. Favorece também a preservação de corredores ecológicos, que facilitam o fluxo de flora e da fauna entre áreas verdes situadas no perímetro urbano ou nas suas proximidades. As matas ciliares proporcionam a infiltração e a drenagem pluvial, contribuindo para a recarga dos aquíferos e diminuindo a ação das águas na dinâmica natural, evitando enxurradas, inundações e enchentes.

Áreas reflorestadas por usinas de cana-de-açúcar crescem em SP e MG

Um estudo conduzido pelo Instituto Florestal estimou um déficit de cobertura florestal de mata ciliar de 1.000.000 hectares no Estado de São Paulo. Deste total, aproximadamente 30% estava em áreas rurais administradas por usinas e fornecedores de cana. Devido ao claro papel que o setor podia desempenhar na recuperação dessas áreas, o governo do Estado de São Paulo, representado pelas Secretarias do Meio Ambiente (SMA) e da Agricultura e Abastecimento (SAA), assinou com o setor sucroenergético, representado pela União da Indústria da Cana de Açúcar (UNICA) e pela Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (ORPLANA), um protocolo de boas práticas agroambientais. Entre as diretivas, destacava-se a recuperação de matas em nascentes e a proteção das áreas de preservação de outros cursos d’água.

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