Paradigma a ser quebrado
18-07-2014


“Irrigar cana-de-açúcar ainda é um grande paradigma a ser quebrado”, garante Marco Antonio Viana, presidente do Gifc (Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana no Brasil). “Criou-se um conceito, principalmente em São Paulo, que irrigação não tem resposta. Mas os produtores já têm percebido que isso não é verdade.”
Segundo ele, desde que bem aplicada – e com manejo bem realizado –, a irrigação traz frutos positivos. “Enfrentamos momento complicado de crise no setor, o que faz com que muita empresa fique reticente em investir nessa área, mas agora com essa seca fica ainda mais nítida a importância. Esse é o momento em se tentar investir em manejo de água e irrigação.”
A viabilidade do manejo de água, que não é só irrigação, deveria estar na cabeça do produtor canavieiro há mais tempo. “Mas infelizmente o ser humano é movido dessa forma. É preciso acontecer uma estiagem como a desse ano para que a gente tome consciência do que se deve fazer.” Na sua opinião, o déficit hídrico registrado no último verão estimulou muito produtor a estudar melhor a irrigação dos canaviais. “Mas é preciso ter continuidade. Não se resolve irrigação de hoje pra amanhã. É uma técnica que precisa se implementada com o tempo. Espero que esse susto que estamos tomando nos dê consciência e nos estimule a dar continuidade a um trabalho que é muito importante ao setor. Não só em irrigação, mas no manejo da água.”
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