Produtor de cana não, produtor rural!
21-10-2016

Associação dos Produtores de Matérias-Primas para as Indústrias de Bioenergia de Goiás defende a diversificação da atividade rural

Diversificar a renda, desenvolver culturas casadas ou intercalar, são práticas defendidas pela Associação dos Produtores de Matérias-Primas para as Indústrias de Bioenergia de Goiás, com sede em Rio Verde, Goiás.

Seu presidente, o agrônomo e produtor rural José Antonio Nogueira Jr, diz que a Associação nasceu em uma região de produtores de grãos, que com a chegada de unidades sucroenergéticas em Goiás, resolveram também investir na cultura canavieira. “Não somos produtores de cana, sim produtores rurais. Cultivamos cana, soja, milho, desenvolvemos a pecuária. Temos um pouco de tudo, com isso, conseguimos equilibrar quando uma das atividades está em baixa”, diz Nogueira.

Para Gustavo Rattes de Castro, vice-presidente da Associação, para o agricultor se manter na atividade, não pode se resumir a produtor de cana, de soja, ou milho, precisa ser produtor rural.

“É esse o tipo de gestão que defendemos. Por isso que nossa Associação tem um nome mais abrangente: produtores de matérias-primas”, explica Nogueira. A Associação integra a Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), seus associados são produtores tecnificados, que investem em práticas sustentáveis e tecnologia de ponta para alcançarem produção na casa dos três dígitos (acima de 100 toneladas por hectare), têm área em torno de 500 hectares e juntos fornecem cerca de 1,4 milhão de toneladas de cana. Sendo que a cana total dos fornecedores de Goiás alcança 6 milhões de toneladas.

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