Produtores dão show de MPB
10-05-2017

Ismael Perina Júnior - pioneiro no sistema Meiosi-MPB
Ismael Perina Júnior - pioneiro no sistema Meiosi-MPB

Quando o assunto é o uso de muda pré-brotada, principalmente no sistema de Meiosi, quem sai na frente são os produtores de cana

Luciana Paiva

Uma nova tecnologia que tem revolucionado os canaviais é a muda pré-brotada (MPB), que proporciona cana-muda com alta sanidade e vigor. E quando faz dobradinha com a Meiosi (Método Inter-rotacional Ocorrendo Simultaneamente), aí o show é completo, o sistema oferece benefícios como:
- Redução do consumo de muda, permitindo que mais cana seja enviada para a usina, o que aumenta a produção;
- Redução da operação de máquinas – eliminei o caminhão do transporte de mudas, o que gera economia de diesel;
- Simplificação das operações – pode-se utilizar, por exemplo, um trator pequeno para sulcar e outro equipamento para cobrir;
- O transbordo, utilizado na operação de colheita da muda, não precisa ficar circulando pela fazenda por km levando mudas;
- Sanidade das mudas com relação a pragas e doenças – “um ponto cujo benefício é de difícil mensuração quanto à redução de custos”;
- Permite o planejamento perfeito da área a ser plantada;
- Uniformidade do canavial formado;
- Ganho de produtividade;
- Benefício agronômico para o solo no caso de rotação de cultura;
- Renda com a comercialização da produção obtida no sistema de rotação.

E são justamente os produtores de cana, os principais astros dessa modalidade MPB-Meiosi. Ismael Perina Júnior, um dos proprietários da fazenda Belo Horizonte, em Jaboticabal, SP, é o pioneiro na adoção do sistema. Tudo começou em 2013, quando a BASF e Ismael fecharam uma parceria para implementar o sistema de Meiosi com mudas de cana pré-brotadas (MPB) AgMusa™.

A proposta da parceria era tombar uma cana sadia em solos revigorados por outras culturas, turbinando, dessa forma, seu desempenho. E também conferir os benefícios decorrentes da utilização das mudas AgMusa™ da BASF. Entre eles, pode-se destacar a redução de custos na formação de viveiros e implantação do canavial comercial; maior velocidade na introdução de novas variedades; incremento de sanidade (menor risco da ocorrência de doenças como raquitismo e escaldadura); eliminação de riscos de transporte e introdução de pragas (Sphenophorus levis) via mudas e formação de canavial comercial com viveiro de mudas de alta qualidade.
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