Quando a usina deve adotar o preparo profundo de solo?
20-04-2017

Para o pesquisador André Vitti, quando há impedimentos físicos, químicos e/ou biológicos no solo

Para o pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, André Vitti, a época e o tipo de preparo devem estar associados com os tipos de solo e com os objetivos: incorporar corretivos (eliminar impedimentos químicos) e resíduos, expor pragas de solo e adequar o terreno (sistematização).

Vitti explica que o preparo profundo do solo é indicado para o tratamento das camadas compactadas de solo que se encontram em profundidades maiores do que aquelas atingidas pelo preparo convencional. “O preparo profundo é mais indicado quando há impedimentos físicos, químicos e/ou biológicos. Este processo irá eliminar concomitantemente esses três impedimentos, que podem estar, ou não, associados.”

Os solos que apresentam limitações químicas abaixo da camada arável, com teores baixos ou baixíssimos de cálcio, e, consequentemente, com altos ou altíssimos teores de alumínio trocável, o que limita o enraizamento em profundidade, se beneficiam grandemente desse método, sendo que estimativas apontam que o ganho de produtividade, decorrente do melhor desenvolvimento radicular, pode chegar a até 30%. “O preparo profundo também possui um importante papel nos solos argilosos.”

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