Reforma Trabalhista: potenciais impactos
15-08-2017

Um relatório elaborado pelo departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco sobre a Reforma Trabalhista, divulgado no último dia 04 de agosto, discutiu as características que tornam o mercado de trabalho brasileiro ineficiente e como a recém-aprovada reforma trabalhista pode ajudar a aumentar a produtividade, a demanda e a oferta de trabalho.

Segundo análise, a reforma pode elevar a posição do Brasil, no quesito eficiência do mercado de trabalho, da atual 117ª posição para 86ª posição em um ranking de 138 países. Se isto ocorrer, estima-se que a reforma trabalhista pode aumentar o PIB per capita em 3,2% nos próximos quatro anos (0,8% por ano) e diminuir a taxa de desemprego estrutural em cerca de 1,4 p.p. (aproximadamente 1,5 milhão de empregos). Em comparações internacionais, o mercado de trabalho brasileiro se destaca pela falta de flexibilidade, custos elevados e ineficiência das relações entre empregados e empregadores.

O Brasil aparece no ranking do Relatório de Competitividade Global (RCG), produzido pelo Fórum Econômico Mundial, com nota 3,7 em uma escala de 0 a 7, o que corresponde ao 117º lugar dentre 138 países. Ou seja, de acordo com esta pesquisa, o país possui um dos mercados de trabalho mais ineficientes do mundo, contribuindo para a baixa competitividade da economia.

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