Reunião do RenovaBio, que acontece hoje em Brasília, agita o setor

15-02-2017

A expectativa é que o programa receba US$ 40 bilhões de investimentos no Brasil e gere cerca de 750 mil empregos

Dirigentes das diversas entidades representativas da cadeia sucroenergética seguiram hoje para a capital do pais para participarem de reunião no Ministério de Minas e Energia. A reunião faz parte da agenda do RenovaBio 2030- Programa do Ministério de Minas e Energia que vai discutir o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira; desenvolvimento sustentável, economia e comercialização.
O RenovaBio é visto com bons olhos pelo setor, pois uma das metas do Programa é elevar a produção de etanol dos atuais 28 bilhões de litros, para 50 bilhões de litros até 2030. A expectativa é que o programa receba US$ 40 bilhões de investimentos no Brasil pela iniciativa privada, esteja presente em 1,6 mil municípios e gere cerca de 750 mil empregos.

Para Antonio Cesar Salibe, presidente-executivo da Udop – União dos Produtores de Bioenergia -, o RenovaBio tem trazido uma esperança a mais aos empresários do setor bioenergético, por representar de forma concreta a visão estratégica deste governo para um setor que tanto sofreu com o descaso dos últimos anos.

A aplicação do Programa irá repercutir positivamente em toda a cadeia, por isso, Eduardo Romão, presidente da ORPLANA (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil) também estará presente. “Para que o setor cumpra as metas estipuladas pelo RenovaBio, vai precisar da participação dos produtores de cana, então precisamos estar inteirados e incluídos nesse processo”, diz Romão.

Sertãozinho, cidade paulista que respira cana, também se agita com a reunião do RenovaBio, representantes do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis) também seguiram para Brasília, com eles foi Paulo Roberto Gallo, ex-presidente da entidade e atual Secretário de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura Municipal de Sertãozinho. “O RenovaBio é tudo que vimos pleiteando nos últimos anos: dar programação e PREVISIBILIDADE para o setor. Indo a Brasília juntamente com o CEISE BR é apenas mais uma prova do quão importante é a cooperação entre o Poder Público Municipal e a iniciativa privada. Sem estas parcerias, a tarefa fica muito mais difícil”, salienta Gallo.

Nestas reuniões, programadas para acontecer a cada dois meses, governo e o setor devem chegar a uma legislação sobre o tema deve ser apresentada para que possa começar a ser executada a partir de 2018.

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