Setor apoia a campanha Prevenção e Combate a Incêndios 2016
15-07-2016

Focos de incêndio no primeiro semestre de 2016 já se aproximam dos números de 2014 o pior ano

No próximo dia 21 de julho, em Ribeirão Preto, SP, a Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP), lança a campanha Prevenção e Combate a Incêndios 2016. A ação conta com o apoio de produtores rurais, entidades representativas e unidades sucroenergéticas do interior paulista.
O objetivo principal da Campanha é despertar a população para atitudes que evitem incêndios, com isso, minimizar os prejuízos causados pelo fogo à população e à agricultura.
A ação foi construída a partir de várias reuniões envolvendo os produtores rurais, associações, usinas, entre outros atores da sociedade civil. E trabalhará três tópicos:
1 – Incêndio é diferente de queima controlada;
2 – Incêndio não interessa para ninguém: nem para o campo, nem para a cidade;
3 – Consciência e responsabilidade: a melhor prevenção.

Durante o evento, que deve reunir cerca de 200 pessoas, serão divulgados os números obtidos na Campanha de 2015, primeiro ano da ação, que surgiu motivada pela grande quantidade de incêndios ocorridos em 2014, ano que o estado de São Paulo viveu a pior seca das últimas sete décadas. Com tempo seco e quente, a zona rural enfrentou condições alarmantes causadas por incêndios, trazendo grandes danos para o meio ambiente, para a população e para a agropecuária.

No estado de São Paulo, em 2014, o corpo de bombeiros recebeu aproximadamente 36 mil ocorrências emergenciais de incêndio em cobertura vegetal, e não incêndio estrutural e em indústrias. Um número realmente expressivo.
Por ter sido mais chuvoso, 2015 apresentou queda nos números de incêndio no campo, porém, 2016 volta a crescer. Segundo Marcos Matos, diretor-executivo da ABAG/RP, no primeiro semestre, só na região de Ribeirão Preto, foram registrados mais de mil focos de incêndio.
E há fatores que cooperam para a maior incidência de fogo no campo em 2016: na região não chove a mais de 30 dias; aumentou a quantidade de biomassa de cana nos canaviais, em decorrência do avanço do corte mecanizado e da queda da remuneração da bioeletricidade, que reduziu o recolhimento da palha da cana; e, em agosto há maior quantidade de vento.
Por isso, Matos salienta ser fundamental a realização da campanha e da disseminação de que incêndio é diferente de queima controlada, que requer permissão da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), horário marcado e monitoramento das condições do ar. “Incêndio é situação criminosa, tem causa desconhecida e resulta em grandes perdas. É perigoso para pessoas, estruturas e causa grandes prejuízos no campo e na cidade”, diz Matos.
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