Setor procura novos usos para a biomassa da cana-de-açúcar
07-03-2017

A estimativa é de que o Japão deverá importar entre dez e vinte milhões de toneladas de biomassa peletizada até 2030
A estimativa é de que o Japão deverá importar entre dez e vinte milhões de toneladas de biomassa peletizada até 2030

A partir da cana-de-açúcar é possível fazer a maior parte dos produtos que hoje são derivados do petróleo

As pesquisas com cana-de-açúcar não visam apenas o açúcar, o etanol e a bioeletricidade, que são os produtos mais conhecidos e com mercado consagrado. Na bancada dos pesquisadores, outra linha de estudos pode elevar ainda mais o status desta planta.

Sabe-se que a partir da cana-de-açúcar é possível fazer a maior parte dos produtos que hoje são derivados do petróleo. E com o transcorrer das pesquisas com a cana e o etanol, diferentes oportunidades já são viáveis economicamente.
Com a queda nos preços da energia nos últimos anos e a atual falta de viabilidade econômica para a produção de etanol de segunda geração, muitas usinas, empresas privadas e instituições de pesquisa trabalham no sentido de encontrar novos usos para a biomassa da cana-de-açúcar.

Uma linha de pesquisa é relacionada a produção de carvão ativo, já que estudos iniciais mostraram que o produto à base de bagaço de cana possui a mesma eficiência de aplicação e um custo de fabricação 20% menor em relação aos concorrentes importados.

A destinação da biomassa da cana para produção briquetes e péletes (pellets) também tem atraído olhares pelo mundo, pois uma das possíveis utilizações dessa tecnologia seria na calefação de residências. A estimativa é de que o Japão deverá importar entre dez e vinte milhões de toneladas de biomassa peletizada até 2030.

Outra grande oportunidade é que o péletes substitua a lenha em indústrias e estabelecimentos comerciais, como olarias, padarias, pizzarias, indústrias químicas, têxteis e de cimento.

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