Soluções para eliminar riscos de explosões não são devidamente aplicadas, segundo especialista
02-08-2016

No dia 27 de julho é comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Para celebrar a data a UniUDOP promoveu a 2ª aula/palestra de 2016 do curso de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Trabalho em Araçatuba/SP e falou sobre como diminuir e eliminar os riscos de explosões e incêndios, uma tarefa que é muito cobrada pela legislação.

Segundo o Presidente da Associação Brasileira para Prevenção de Explosões - ABPex, Nelson M. Lopez Munoz, um certo tabu permeia o assunto. "Houve exagero na avaliação e com isso o medo do empresariado de regularizar unidades `hipoteticamente´ em condições irregulares".

O especialista complementa que os objetivos da sua apresentação pautaram na economia com a regularização, equipamentos, seguros e adicionais de periculosidade. "Há muito risco que não existe e sempre foi taxado como um. E para combater tais riscos, é necessário gastar verdadeiras fortunas desnecessariamente", explica.

Para reduzir custos e viabilizar empreendimentos relativos à segurança contra explosões, existem benefícios fiscais, que por falta de conhecimento, não são aproveitados pelas empresas. Tais benefícios poderiam ajudar muitos empresários no dia a dia de suas ações.

As NRs 10, 16 e 20, possuem um elo comunicante entre si, segundo o diretor do Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho, Joaquim Pereira. Durante o curso, ele explicou que é preciso entender os riscos em eletricidade e inflamáveis, para depois aplicar o conceito de adicional de periculosidade para os trabalhadores. O diretor alerta também que deve ser levado em consideração o conceito de áreas classificadas, ou seja, aquelas em que o ambiente favorece a criação da atmosfera explosiva.

Para assistir a reportagem completa sobre o curso, clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Mwxv9MXqN28

Camila Lemos