Syngenta desafia o setor a maturar o ano inteiro
29-05-2017

Desafio MultiplicAção reuniu 22 usinas e provou que a aplicação de maturadores, mesmo no meio de safra, pode trazer grande lucratividade

O uso de maturadores é uma prática já consolidada no meio canavieiro. Cerca de 95% das usinas brasileiras são adeptas desta prática. O objetivo de todas é o mesmo: a obtenção de uma matéria-prima com maior teor de sacarose, que resultará em maior produtividade industrial, lucratividade e rendimento.

Mas, uma afirmação sobre o assunto, feita pelo gerente de marketing para cana-de-açúcar da Syngenta, Leonardo Pereira, pode deixar muita gente com a pulga atrás da orelha: “A utilização de maturadores é uma prática bem distribuída e muitas usinas ganham dinheiro com isso. Porém, as que realmente incrementam o caixa com uma quantia significativa são bem poucas”.

Leonardo explica que isso ocorre pois, embora o número de unidades industriais que façam uso de maturadores seja grande, a área aplicada ainda é pequena. Estimativas apontam que apenas 27% da cana moída no Brasil recebe aplicação deste tipo de produto. “Não apenas a Syngenta, mas também um conjunto de especialistas do setor sucroenergético, acredita que a área maturada poderá ser muito maior com significativos ganhos de rentabilidade.”

A certeza da Syngenta é tão grande que, em 2016, a multinacional lançou um desafio as usinas: utilizar o maturadorModdus nos meses de maio e junho, período não muito típico ao uso do produto. Lançado durante a 1ª Reunião Canaplan 2016, o Desafio MultiplicAção buscou, não apenas mostrar o ganho de ATR (Açúcar Total Recuperável) sobre uma testemunha, mas provar que o maturador pode incrementar a rentabilidade das áreas com grandes ganhos de ATR durante todo o ano.

“O maturador é uma ferramenta que retorna muito dinheiro em pouco tempo. Para provar isso ao setor, tivemos que desenvolver esse programa, em que, por meio de análises econômicas e financeiras conduzidas idoneamente pela própria Canaplan, provaríamos que a adoção de maturadores durante os doze meses do ano é sim uma prática viável”, relata Leonardo.

Ao todo, 22 usinas aceitaram o desafio e comprovaram que as afirmações da Syngenta tinham fundamento. “Todos os resultados foram positivos. Sendo que o menor retorno obtido pelas participantes foi de 1:2, ou seja, a cada R$ 1,00 real investido, R$ 2,00 reais voltaram em menos de 60 dias para o caixa da unidade”, afirma o gerente de marketing para cana da Syngenta. Com relação ao maior retorno, este foi de 1:17, um valor altíssimo num curto espaço de tempo.

Para Leonardo, o reflexo do Desafio MultiplicAção já pode, inclusive, ser visto na safra atual. “Se pegarmos a intenção de uso de maturadores este ano e compararmos com a do ciclo anterior, já podemos notar um aumento significativo. Isso decorre dos bons resultados obtidos pelas 22 usinas que, através do popular boca a boca, chegaram a muitas outras unidades.”
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