Uma hidrelétrica a ser transportada
04-08-2014

Com a cana crua, a palha que fica nos canaviais é oportunidade para geração de energia e etanol de 2ª geração, porém, esse resíduo precisa, primeiro, chegar à indústria. Nessa hora, surge a questão: afinal, o que é mais viável, enfardar ou transportar a palha junto com a cana?

Leonardo Ruiz

Em 2007, as secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, em parceria com a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), assinaram um termo chamado de Protocolo Agroambiental, que prevê, entre outras ações ambientais, a redução do prazo legal de queima da palha de cana-de-açúcar (Lei Estadual nº 11.241/02) para 2014, ao invés de 2021, em áreas mecanizáveis, e para 2017, ao invés de 2031, em áreas não mecanizáveis.
O ano chegou, porém, as usinas não o esperaram para modificar seus processos de colheita. Muito pelo contrário. Há mais de uma década, as unidades produtoras de açúcar e etanol vêm reduzindo a porcentagem de corte manual em seus canaviais e adotando o corte mecanizado de cana crua. Em 2006, por exemplo, cerca de 34% da colheita em São Paulo era feita por máquinas. Já em 2013, este número pulou para 88,8%.
Além de movimentar toda uma cadeia de máquinas e serviços, a mudança do modelo de produção canavieira gerou diversos benefícios, entre ambientais e sociais.O aumento do sistema de colheita mecanizada proporcionou, ainda, um resíduo que, se utilizado da maneira correta, pode significar uma grande oportunidade de lucros para as empresas: a palha.

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