2015, o ano com melhor resultado financeiro para a Odebrecht Agroindustrial
17-11-2015
Apesar da crise e de outros problemas, o balanço realizado pela Odebrecht Agroindustrial é de que 2015, é o ano em que a companhia apresenta o melhor resultado financeiro desde que iniciou suas atividades no setor sucroenergético.
Em julho de 2007, a Odebrecht criou a ETH, que no mesmo mês adquiriu a Destilaria Alcídia, no Pontal do Paranapanema. Em setembro de 2007, a ETH começou a construção de três unidades produtoras, com capacidade total de moagem de 17,5 milhão de toneladas. Em setembro de 2009, tem início a construção de mais três projetos. Em março de 2008, a ETH adquiriu a Usina Eldorado, em MS. Em 2010, a ETH incorporou a Brenco e passou a ter novos acionistas.
O setor já sentia os reflexos negativos da crise econômica internacional, mas o cenário foi agravado pela frustração do ponto de vista de segurança energética, com o congelamento do preço da gasolina, queda de competitividade do etanol e redução de demanda. As unidades da ETH eram focadas na produção de etanol e energia, não podia contar com o açúcar para tentar amenizar o prejuízo com o etanol. Assim, o impacto foi ainda maior.
Mas a Odebrecht foi injetando recursos em área focada em cana-de-açúcar, que mesmo com o pé no freio, não deixou de investir. Em fevereiro de 2013, a marca ETH foi substituída por Odebrecht Agroindustrial. A empresa conta com nove unidades produtoras divididas entre os Polos:
• São Paulo – com as Unidades Alcídia e Conquista do Pontal
• Araguaia – com as Unidades Morro Vermelho e Água Emendada
• Taquari – com as Unidades Alto Taquari e Costa Rica
• Santa Luzia – com a Unidade Santa Luzia
• Eldorado – com a Unidade Eldorado
• Goiás – com a Unidade Rio Claro
A capacidade de moagem total da Odebrecht Agroindustrial é de 40 milhões de toneladas de cana, na safra 2014/15 deve moer 35,4 milhões. Tem capacidade instalada para produção de 2.820 mil m³ de etanol hidratado, 930 mil m³ de etanol anidro, 700 mil toneladas de açúcar, e capacidade de produção de 3.544 mil MWh de energia. A empresa já teve 18 mil integrantes, atualmente conta com 13 mil. E só em programas de capacitação, já investiu R$ 35 milhões.
Os melhores preços pagos pela energia e a recuperação do preço do etanol deram um alívio ao caixa da empresa, que registra o melhor ano financeiro de sua curta história no setor sucroenergético. A previsão de seus gestores é que em 2016, o cenário para o setor seja ainda mais positivo.
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