A cana diz não ao fogo
31-07-2015

Setor sucroenergético e Abag/RP promovem campanha de controle de incêndios na área rural e mostram que incêndio é diferente de queima controlada

Em 2014, o estado de São Paulo viveu a pior seca dos últimos 70 anos. Com tempo seco e quente, a zona rural enfrentou condições alarmantes causadas por incêndios, trazendo grandes danos para o meio ambiente, para a população e para a agropecuária. 

“No estado de São Paulo, em 2014, o corpo de bombeiros recebeu aproximadamente 36 mil ocorrências emergenciais de incêndio em cobertura vegetal, e não incêndio estrutural e em indústrias. É um número realmente expressivo”, relata o Capitão Rodrigo de Araújo, do Corpo de Bombeiros de Ribeirão Preto.

Incêndios não controlados, de origem criminosa ou acidental, sempre foram comuns ao longo do ano na zona rural, atingindo áreas verdes, diferentes tipos de plantações, instalações de fazendas e máquinas agrícolas, além de provocar acidentes em rodovias, por conta da fumaça, e de colocar em risco a vida de pessoas e animais.

Para minimizar os prejuízos causados pelo fogo à população e à agricultura, produtores rurais, entidades representativas e usinas de açúcar e etanol do interior paulista se uniram em uma campanha de conscientização. A iniciativa é da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (Abag/RP), que lançou a ação no último dia 15 de julho em um evento em Ribeirão Preto. “A ação pretende despertar a população para atitudes que evitem incêndios, criar uma rede de comunicação entre os agentes produtivos e ampliar os canais de comunicação com a sociedade”, diz Marcos Matos, diretor executivo da Abag/RP.


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