A experiência do aproveitamento da palha na Usina Rio Vermelho será apresentada no 18º Seminário de Mecanização
16-03-2016

 

A palha da cana pode virar ouro nas mãos das usinas. Porém, para isso, um mercado que remunere bem a energia é fundamental. Sem contar outras possibilidades de produtos oriundos da palha. No entanto, esta não tem sido a realidade atual, marcada por preços baixos do MWh.
Mas, apesar das oscilações do mercado, a venda de energia sempre pode trazer um ganho considerável para a usina, inclusive ampliando sua oferta por meio da energia vinda da palha.
Falando especificamente sobre o aproveitamento da palha, é essencial saber onde e quanto desse material pode ser retirado, é preciso utilizar tecnologias eficientes, e a logística precisa estar redonda.

RECOLHIMENTO DA PALHA
Ao fazer a colheita da cana-de-açúcar, as colhedoras criam uma chuva de palha sobre a lavoura, que pode chegar a 15 toneladas por hectare. Palha essa que, quando enfardada, tem umidade de 15% e um poder calorífico 70% superior ao do bagaço. Diante desses números, a palha já é vista por muitas usinas como uma alternativa ideal para trazer uma receita adicional para a empresa, principalmente, através da geração de energia elétrica.

Porém, o produtor deve ficar atento aos custos que envolvem o processo de recolhimento, enfardamento e transporte desse resíduo. Lembrando que a tecnologia mais viável para recolhimento depende das características de cada usina. Para situações de recolhimento de grandes quantidades de palha, por exemplo, o enfardamento é o mais viável, devido ao seu menor custo quando comparado ao transporte da palha junto com a cana.

Com relação à palha enfardada, os fatores que afetam o custo de recolhimento são: desempenho das máquinas e a distância, sendo que a não utilização de todo o potencial das máquinas impacta mais no custo de recolhimento do que a distância, devido à quantidade de equipamentos e pessoas envolvidas na operação. Além disso, a quantidade de impureza mineral adicionada ao fardo aumenta o custo de produção visto que é material transportado que não será utilizado e, por isso, devem-se operar as máquinas agrícolas de forma a evitar essas retiradas.

USINA RIO VERMELHO

Muitas usinas e produtores de cana já realizam o recolhimento da palha da lavoura e têm muito a ensinar. É o caso da Usina Rio Vermelho. Localizada em Junqueirópolis, SP, a empresa apresentará a sua experiência no aproveitamento da palha da cana no 18º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-açúcar.
Os avanços dos processos mecanizáveis e as práticas e tecnologias de produção de cana para melhorar a produtividade e reduzir custos também serão amplamente debatidos durante o Seminário, que acontece nos dias 30 e 31 de março, no Centro de Eventos Taiwan, em Ribeirão Preto, SP. O evento deve reunir aproximadamente 700 profissionais especializados na área, provenientes de vários estados brasileiros e também de outros países. Em paralelo ao seminário, acontece, ainda, a 7ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Canavieiros.

Serviço:
18º Seminário de Mecanização e produção de cana-de-açúcar
Data: de 30 a 31 de março
Local: Centro de Eventos Taiwan
Endereço: Rod. Ribeirão - Bonfim Paulista
Bairro: Royal Park
Mais informações: (16) 3211-4770
Inscrições: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/18-seminario-de-mecanizacao-e-producao-de-cana-de-acucar

 

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