“A retomada do setor já começou”, afirma Stupiello
18-08-2016
A maior remuneração dos produtos da cana permitirá que o setor brasileiro invista para melhorar seu desempenho
“Visito muitas usinas e tenho sentido uma onda de otimismo muito grande. Posso dizer que a retomada já começou. O setor começa a sair do fundo do poço”, afirma José Paulo Stupiello, presidente da STAB – Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil – e presidente de honra da Fenasucro 2016.
Stupiello salienta que a maior remuneração dos produtos da cana permitirá que o setor brasileiro invista para melhorar seu desempenho, tanto no campo, como na indústria e tecnologias para isso já estão no mercado. “O Brasil tem a melhor tecnologia sucroenergética do mundo. É de fazer inveja aos estrangeiros, muitos tentam copiar, mas sem a mesma qualidade”, diz Stupiello.
Para Paulo Gallo, presidente do Ceise Br – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis –, a 24ª Fenasucro & Agrocana, que acontece de 23 a 26 de agosto em Sertãozinho, SP, é o local certo e o momento adequado para o setor retomar o movimento de compras. Trata-se da maior feira do mundo voltada exclusivamente ao setor sucroenergético. Numa área de 70 mil metros quadrados, mais de mil marcas estarão expostas com produtos que atendem toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, contemplando a indústria, o setor agrícola, transporte e logística, bioenergia, entre outros.
A feira espera receber um público superior a 30 mil visitantes compradores. Paulo Montabone, Gerente Geral da Fenasucro & Agrocana, conta que profissionais de 100% das unidades sucroenergéticas do Brasil já se credenciaram. Também visitarão a feira representantes de mais de 40 países, entre eles Estados Unidos, México, Itália, África do Sul.
O setor sucroenergético é o principal, mas não o único foco da Fenasucro & Agrocana. “Receberemos visitantes compradores de setores como alimentos e bebidas, papel e celulose e petroquímica. Isto porque alguns de nossos expositores também irão expor produtos que abrangem essas áreas”, acrescenta Montabone. A expectativa é que nesta edição, a geração de negócios deve girar em torno de R$ 2,8 bilhões (a serem concluídos em até seis meses após o evento).
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