Açúcar se recupera e volta a subir forte; Etanol continua em queda
02-10-2024

Os contratos futuros do açúcar voltaram a subir nas bolsas internacionais nesta terça-feira (1º), recuperando as perdas do início da semana. Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto fechou em alta na maioria dos lotes, as únicas exceções ocorreram nas telas julho e outubro/26, de longo prazo, que fecharam no vermelho.

O contrato março/25 foi comercializado ontem na ICE a 22,97 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 50 pontos, ou 2,2%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/25 subiu 40 pontos, contratada a 21,45 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 3 e 26 pontos.

“Os comerciantes disseram que a grande entrega no vencimento do contrato outubro pode ter sido “altista”, o que significa que o único recebedor – a trader Wilmar – está assegurando os suprimentos antes de um longo período de entressafra no Brasil”, destacou a Reuters.

Segundo a ICE, em comunicado veiculado ontem, as entregas de açúcar bruto no vencimento do contrato outubro atingiram 33.506 lotes, ou aproximadamente 1,7 milhão de toneladas métricas.  “A maior parte do açúcar entregue pelos traders será carregada nos portos de Santos e Paranaguá, no Brasil, o maior produtor e exportador mundial de açúcar”.

Londres

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco pontuou em todos os lotes ontem. O contrato dezembro/24 foi comercializado a US$ 585,80 a tonelada, valorização de 5,30 dólares no comparativo com a véspera. Os demais contratos subiram entre 1,20 e 7,80 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 145,33 contra R$ 146,32 de segunda-feira, queda de 0,68% no comparativo.

Etanol hidratado

etanol hidratado também fechou desvalorizado pelo Indicador Diário Paulínia ontem, registrando sua quinta baixa consecutiva. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.562,00 o m³, contra R$ 2.575,50 o m³ praticado na segunda-feira, desvalorização de 0,52% no comparativo.

Rogerio Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias