Agora é a vez dos agentes biológicos
17-03-2022
Com o aumento de custos e escassez de princípios ativos e de fertilizantes, os biológicos cresceram em importância.
*René Sordi
O uso de agentes biológicos para controle de pragas, doenças e promotores de crescimento é uma prática conhecida já há algum tempo. Porém, agora, com o aumento da necessidade de adequação aos critérios de ESG e economia circular, e com o aumento de custos e escassez de princípios ativos e de fertilizantes, os biológicos cresceram em importância.
A recente monetização desses critérios, incluindo liberação de financiamentos e melhoria na precificação tipo cBios do programa RenovaBio, são provas disso.
Em cana, o controle biológico de pragas como broca e cigarrinha, um dos mais exitosos além de eficiente e sustentável, colabora sobremaneira nas estratégias de manejo integrado, até mesmo com os químicos, muitas vezes imprescindíveis.
O controle de nematoides fitopatogênicos com agentes biológicos ganhou recentemente uma dimensão comercial segura e duradoura, abrindo uma alternativa interessante de produção “on farm”.
Na área de promotores de enraizamento e crescimento vê-se cada vez mais pesquisas e resultados práticos de uso de biológicos, extrapolando-se o clássico exemplo de simbiose na fixação de N nas leguminosas. A solubilização de P nos nossos solos por exemplo é de uma necessidade inquestionável. Permitam-me incluir aqui inclusive os hormônios e ácidos orgânicos e outros agentes como algas e actinomicetos.
Sumarização desses agentes
Na figura que ilustra o texto proponho uma sumarização desses agentes, no intuito de organizar esses conceitos, mas sobretudo de visualização de quão grande e extenso é esse fascinante assunto.
Já ouvi várias vezes: “o futuro é biológico”. Me arrisco a dizer que ele já começou. #agentesbiologicos
*René Sordi – Consultor Técnico
EneRcana - tecnologia e inovação
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