Ah, essas mulheres!
02-03-2016

Nem mesmo as grandes máquinas são obstáculos para a ascensão feminina

Luciana Paiva e Clivonei Roberto

É necessário ter força física, disponibilidade muitas vezes para trabalhar a noite, disposição para encarar jornada de trabalho exaustiva, em alguns casos morar em alojamentos e a liberdade de seguir os períodos de safra Brasil afora. Estas são algumas das exigências que por muito tempo foram impostas pelo mercado de trabalho do agronegócio.

Características que, somada ao fato de o meio rural ser mais conservador que o urbano, limitam a participação da mulher no segmento. Sabe-se que esse cenário está em transformação. A mecanização e automação praticamente aboliram à força bruta das tarefas realizadas no campo, a maior qualificação feminina e o fato de ocuparem 60% dos bancos universitários, até mesmo em cursos considerados “mais para homens”, como Agronomia, contribuem para a abertura das porteiras do mundo agro para as mulheres.

Ainda não há números corretos sobre a quantidade de mulheres que atuam no agronegócio brasileiro. Breve isso irá mudar, pois a ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio – e a PwC irão realizar uma pesquisa nacional para apurar a participação feminina no campo.

Mas é possível calcular que muito desse território ainda está para ser conquistado pelas mulheres. Tomando por base a agroindústria canavieira, que além da área agrícola, engloba indústria, logística, mercado, pesquisa e tecnologia, calcula-se que o setor empregue direta e indiretamente dois milhões de pessoas, sendo que, segundo estimativas não muito aprofundadas, as mulheres ocupam 15% dessas vagas.

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