Ano seco demanda esforços extras na Biosev para não haver quebra de produtividade no segundo semestre
04-09-2020

No acumulado deste ano, volume de chuvas foi 50% inferior à média histórica na região Centro-Sul

Leonardo Ruiz

As áreas de produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil enfrentam ao longo de 2020 um clima mais seco do que o normal. No acumulado desde o início do ano, o volume de chuvas foi 50% inferior à média histórica na região. São Paulo e Minas Gerais foram os estados mais afetados, apresentando retração de quase 60% na comparação com o patamar histórico.

Se por um lado a falta de chuvas é positiva, pois auxilia na concentração de açúcares na planta, por outro lado, cria diversos desafios para produtores e usinas, que precisarão intensificar as ações de manejo a fim de evitar perdas de produtividade agrícola, principalmente em canaviais que serão colhidos no segundo semestre.

Na última terça-feira (25), a CanaOnline realizou, em sua página no Instagram, uma live com o diretor agrícola da Biosev, Carlos Daniel Berro Filho. Na ocasião, ele detalhou as estratégias adotadas pela companhia que visam minimizar os danos causados por um ano com baixa pluviosidade. “Realizamos um sequenciamento de safra a fim de não expor canaviais que podem perder TCH no segundo semestre. Até o momento, a colheita foi feita em áreas de cortes mais novos, em variedades precoces e ambientes restritivos. Para o trecho final da safra, foram reservados os canaviais que possuem maior tolerância ao clima seco.”

A companhia também conduziu irrigação adicional no plantio e em áreas restritivas de solos ácricos ou de texturas mais leves a fim de manter os canaviais em condições boas de vegetação para que, quando as chuvas retornarem, eles possam “arrancar e produzir”.

Assista a entrevista completa com Carlos Daniel Berro Filho através do link: https://www.instagram.com/tv/CEVJudknNZu/

 

Fonte: CanaOnline