As mulheres na Guarani
09-03-2016

Seja na área industrial ou na agrícola, o número de colaboradas femininas aumenta cada vez mais nas sete unidades do Grupo

Leonardo Ruiz

Em 2011, a vida de Daiane Porto Targão, na época recém-formada em agronomia pela Universidade Federal do Paraná, sofreu uma virada de 180°. Ela saiu da vida agitada de Curitiba rumo a Olímpia, uma pequena cidade do interior paulista, de pouco mais de 50 mil habitantes, mas que abriga umas das maiores empresas do setor sucroenergético nacional: a Unidade Agroindustrial Cruz Alta, da Guarani Tereos Açúcar e Energia Brasil.

Naquele ano, ela se inscreveu em um dos programas de trainee do Grupo. Após várias etapas do processo seletivo, Daiane foi escolhida, dentre centenas de jovens, para trabalhar na área de tratos culturais da Usina. Ela conta que a mudança de um Estado para outro foi tranquila, pois esse já era um de seus objetivos. “Como escolhi agronomia, eu sabia que, um dia, teria que deixar minha cidade natal para trabalhar em outro lugar.”

Atualmente no cargo de gestora automotiva II, Daiane é uma das 612 colaboradoras do sexo feminino que integram as sete unidades industriais da Guarani. Número esse que representa 7,52% do total. Embora pareça pequeno, esse valor, na verdade, pode ser considerado gigantesco dentro de um setor que, majoritariamente, sempre foi muito masculino. “As mulheres estão conquistando o seu espaço em todos os setores da economia, inclusive naqueles tradicionalmente masculinos, como o sucroenergético”, afirma a gerente de comunicação corporativa do Grupo Tereos, Béatrice de Toledo Dupuy.

Segundo ela, um agronegócio menos manual e mais tecnológico abriu novas frentes de trabalho, o que ajudou na inserção de mais mulheres. “Esse segmento mais unissex se reflete, inclusive, no mundo acadêmico, pois o número de Engenheiras Agronômicas está em constante crescimento.”

Quando perguntada se, num futuro próximo, o número de mulheres e homens trabalhando nas áreas agrícolas e industriais das Usinas poderia ser equivalente, Béatrice respondeu que sim, pois, para ela, o desenvolvimento intelectual é a chave para diminuir a desigualdade de gênero. “Além disso, não existe preconceito por parte das companhias. Sabemos que ambos os sexos podem desempenhar a mesma atividade, exceto aquelas que exigem um pouco mais de força física.”

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