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“As pontes que trouxeram o setor até hoje não serão as mesmas que o levarão para a frente”

Ao longo de sua história, o setor bioenergético nacional passou por uma série de disrupções, como introdução da colheita mecanizada de cana crua, adoção das Mudas Pré-Brotadas (MPBs), aplicação de defensivos via drones e utilização de veículos autônomos no campo.

No entanto, diante dos desafios atuais da agricultura moderna, como aumento da demanda mundial por alimentos, elevação da temperatura global e chuvas cada vez escassas e mal distribuídas, esse DNA disruptivo terá que ser ainda mais presente.

É o que afirmou a gerente de marketing da Sipcam Nichino, Carulina Oliveira, durante o 18º Grande Encontro de Variedades de Cana-de-Açúcar & Novas Técnicas de Fertilização, realizado nesta semana pelo Grupo IDEA, em Ribeirão Preto/SP.

Durante sua apresentação, a profissional afirmou que as "pontes" que trouxeram o setor até hoje com certeza não serão as mesmas que o levarão para a frente. “Precisamos tornar nosso canavial mais resistente aos estresses bióticos e abióticos a fim de verticalizar nossa produção e, dessa forma, atender a demanda crescente por alimentos.”

Na visão de Carulina, os bioestimulantes podem agir como catalisadores desse novo futuro. "Produzidos com base em substâncias naturais, os bioestimulantes tem como objetivo melhorar a brotação das gemas e o desenvolvimento das sementes, das raízes e da parte aérea das plantas.”

Confira mais detalhes na entrevista conduzida pela jornalista Luciana Paiva.