Balança Comercial registra superávit de US$ 0,759 bilhão na segunda semana de dezembro
17-12-2024

Exportações no ano somam US$ 323,6 bilhões, com saldo comercial positivo de US$ 71,4 bilhões
Na segunda semana de dezembro de 2024, a balança comercial brasileira alcançou um superávit de US$ 0,759 bilhão, com uma corrente de comércio de US$ 10,4 bilhões. O resultado reflete exportações de US$ 5,6 bilhões e importações de US$ 4,8 bilhões, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
No acumulado do mês, as exportações totalizaram US$ 11,4 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 9,8 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 1,6 bilhão e uma corrente de comércio de US$ 21,2 bilhões.
Até a segunda semana de dezembro, o desempenho anual aponta exportações acumuladas de US$ 323,6 bilhões e importações de US$ 252 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 71,4 bilhões. A corrente de comércio anual já alcança US$ 575,9 bilhões.
A média diária das exportações na segunda semana de dezembro de 2024 foi de US$ 1,1 bilhão, uma redução de 21,0% em relação ao mesmo período de dezembro de 2023 (US$ 1,4 bilhão). Em contrapartida, as importações registraram leve crescimento de 0,8%, com média diária de US$ 980,54 milhões frente aos US$ 973,15 milhões do ano anterior.
A corrente de comércio, considerando a média diária, totalizou US$ 2,1 bilhões, representando uma queda de 12,2% na comparação com dezembro de 2023.
Até a 2º Semana de Dezembro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -24,2% em Agropecuária, que somou US$ 1,97 bilhões; queda de -50,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,91 bilhões e, por fim, queda de -6,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,43 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-27,0%), Soja (-58,7%) e Algodão em bruto (-17,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-47,3%), Minérios de cobre e seus concentrados (-77,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-49,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-44,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,2%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-75,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (415,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 28,8%) e Café não torrado (18,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (118,5%), Pedra, areia e cascalho (101,3%) e Linhita e turfa ( 147,3%) na Indústria Extrativa ; Celulose (37,7%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (115,3%) e Veículos automóveis de passageiros (107,7%) na Indústria de Transformação.