Beatriz Resende é uma das personagens do livro Mulheres da Cana-de-Açúcar
27-02-2023

O livro será lançado no 11º Encontro Cana Substantivo Feminino, em 30 de março de 2023, no Centro de Cana do IAC. Inscrições grátis, mas limitadas - http://www.canaonline.com.br/conteudo/11-encontro-cana-substantivo-feminino.html

Graduada em Administração de Empresas e MBA em Gestão Empresarial, Beatriz Rossi Resende de Oliveira, mais conhecida como Bia Resende, também tem formação superior em Educação Física, área que atuou por sete anos. Sim, ela foi professora de Educação Física e deu aulas de ginástica e dança, sendo essa a sua primeira carreira.

Em 34 anos de experiência na área de desenvolvimento de pessoas, Bia é considerada uma profissional “grife” no mundo do RH. Ela por si só é uma ferramenta motivacional, com seu jeito franco, simpático, dinâmico e apaixonado por interagir com as pessoas e disseminar conhecimento.

Para ela, as empresas precisam repensar seu modelo de gestão, especialmente no que diz respeito às pessoas, relações de trabalho e ambientes profissionais. “O discurso é antigo, mas o exercício dessa intenção precisa ser aceito e tratado de forma prioritária, como outros assuntos empresariais”, observa.

Bia salienta que, alguns posicionamentos são recorrentes quanto à impossibilidade ou dificuldade de se falar em gestão estratégica de pessoas quando há um mercado fraco, um cenário nebuloso ou um desequilíbrio na equação custo x lucro. “É preciso que se esclareça que fazer gestão de pessoas e lideranças com mais empenho e crédito é uma escolha que transcende aos momentos de crise, fartura ou de transição que permeiam os negócios em suas histórias.”

A profissional defende a necessidade de uma transformação da cultura, e para ela essa missão está nas mãos da área de RH. “Temos que sair do foco anterior de ser entendedores somente do comportamento humano de forma isolada para especialistas em cultura, lideranças, desempenho e resultados por meio de pessoas bem colocadas, bem tratadas e reconhecidas, estimuladas e capacitadas para adotarem posturas diferentes das que foram habituadas dentro do contrato tradicional de trabalho. Temos que saber nos posicionar para essa missão e ter muito trânsito e respeito em todos os níveis da organização. E nunca perder de vista nosso foco de origem: servir ao negócio para seu crescimento, preservando a busca do senso humano e ético das relações de trabalho.”