Biosev traz gestão para perto das áreas de produção
22-09-2015

 Uma das muitas críticas dirigidas aos entrantes do setor na época da expansão canaviera na década passada, foi a de administrarem as usinas de longe, lá de seus escritórios na avenida Faria Lima, na capital paulista.

 Rui Chammas, CEO da Biosev, segundo maior grupo sucroenergético, com 11 unidades divididas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Norte, aboliu esse tipo de prática na empresa, que pertence ao grupo francês Louis Dreyfus.

 Quase todos os gestores se mudaram para próximo das unidades produtoras. Ribeirão Preto passou a ser a sede do escritório da Biosev e, principalmente as áreas agrícolas e de segurança são acompanhadas bem de perto.

 "É preciso aumentar a produtividade e isso só acontece se a área agrícola for tratada com muito carinho", diz Chammas. O executivo está há dois anos no setor sucroenergético, mas já aprendeu que açúcar, etanol e energia são produzidos no campo.

 Também já aprendeu que os produtores de cana são parte importante no processo, por isso, tem desenvolvido uma gestão de parceria com os fornecedores de cana. Este ano, a Biosev realizou grandes encontros com seus produtores nos cinco estados que atua. "Produtor de cana conhece seu negócio, cuida muito bem de sua fazenda. Nosso objetivo é cuidar de nossos 340 mil hectares como se fossem uma fazenda, com a mesma dedicação dos produtores de cana", salienta Chammas.

 

E o resultado começa aparecer, nesta safra, a média de produtividade da Biosev, segundo Chammas, alcançou a casa de 80 toneladas por hectare, nos piores anos havia baixado para a casa das 60 toneladas por hectare. Na safra passada, a moagem do grupo ficou em 28 milhões de toneladas, para esta safra a previsão está entre 29 milhões e 32 milhões de toneladas.

 

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