Bons preços e chuva farta no Nordeste geram boa expectativa para a próxima safra de cana
20-05-2016

Em Pernambuco, produtores de cana manterão em atividade as usinas Pumaty e Cruangi

“Em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, a precipitação está excelente, fazia tempo que não chovia tanto, o que nos deixa muito animados, pois é sinal de maior produção de cana”, diz Alexandre Andrade Lima,presidente da AFCP (Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco) e da Unida (União Nordestina dos Produtores de Cana).

Quadro bastante diferente da safra 2015/16 finalizada em abril e que foi muito afetada pelo fenômeno climático El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e provoca muita chuva na região Sul do Brasil e seca no Nordeste. Com isso, reduziu a safra nordestina em 11 milhões de toneladas de cana no Nordeste relacionada à safra 2014/15: para 51 milhões de toneladas ao invés das 62 milhões de toneladas de cana.

Segundo Alexandre, as chuvas continuam escassas em Sergipe e Bahia, e já se fala em redução de safra entre 15 a 20%. Mas como a produção de cana não é tão significativa nestes estados, a maior produção nos demais deve contribuir para que o Nordeste volte a casa das 60 milhões de toneladas.

Além de maior produção, o que também anima a safra nordestina, que tem início em agosto, são os bons preços dos produtos da cana. “Esperamos que eles continuem em alta”, comenta Alexandre, que também é presidente da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Pernambuco(Coaf), que na safra 2015/16 reabriu a usina Cruangi. Outra usina que os produtores de cana reviveram, desde a safra 2014/15 é a Pumaty. As unidades já estão sendo preparadas para moer na safra 2016/17.

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