BP Bunge Bioenergia adota “terceiro eixo” em 100% de suas unidades para aumento de produtividade entre os cortes
03-06-2021

No dia 08 de junho, o gerente corporativo de planejamento e desenvolvimento agronômico (Cluster Centro) da companhia irá participar da live “A cana-de-açúcar e a Matriz do Terceiro Eixo”

Leonardo Ruiz

Após uma bem-sucedida joint venture, a BP Bunge Bioenergia ingressa em sua segunda safra visando uma operação com ainda mais segurança e eficiência e com a adoção das melhores práticas agrícolas, industriais e comerciais. No campo, um dos destaques do manejo da companhia é a “Matriz do Terceiro Eixo”, um sistema de colheita simples, mas inovador, que abandona os conceitos de variedades precoces, médias e tardias e prioriza a colheita dos canaviais seguindo uma ordem cronológica de idade, começando a safra com as canas plantas e finalizando com as socas mais antigas.

O gerente corporativo de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico (Cluster Centro) da BP Bunge Bioenergia, Josué Oliveira, explica que o objetivo principal desse sistema é mitigar e reduzir a exposição dos canaviais ao déficit hídrico, em especial daqueles com maior potencial de produção (mais jovens). “A cana planta e as socas de primeiro e segundo corte têm um sistema radicular mais superficial. O ‘Terceiro Eixo’ preconiza, portanto, que essas áreas devem ser colhidas logo no início do ciclo, entre abril e junho, buscando reduzir seu estresse hídrico. Já as socarias mais antigas devem ser ‘deslocadas’ para o meio e final da safra, de uma forma sequencial corte a corte, colhendo as socas sempre com 13 a 14 meses, ganhando TCH e ATR, uma vez que seus sistemas radiculares estão mais desenvolvidos e aprofundados e, dessa forma, conseguirão enfrentar melhor déficit hídrico deste período da safra.”

O profissional destaca que a “Matriz do Terceiro Eixo” já é um sistema consolidado dentro da empresa, adotado em 100% das unidades. “O sucesso desse sistema pode ser visto no aumento da longevidade dos canaviais com expressivos aumentos de produtividade agrícola. Em média, a queda de produtividade de uma cana planta para uma soca de primeiro corte é de 17 Toneladas de Cana por Hectare (TCH). Quando manejamos os canaviais dentro do Terceiro Eixo, essa quebra no primeiro ano cai para 8 TCH.”

No dia 08 de junho, às 15h, Josué Oliveira participará da live “A cana-de-açúcar e a Matriz do Terceiro Eixo”. Na ocasião, será debatido o conceito do “Terceiro Eixo”, além de seus benefícios, formas corretas de implantação e resultados de quem já realiza esse manejo com sucesso. O evento será transmitido ao vivo pelos canais digitais da CanaOnline (YouTube, Facebook e LinkedIn) e contará com a participação de pesquisadores, representantes de usinas e produtores de cana.

Serviço

Live “A cana-de-açúcar e a Matriz do Terceiro Eixo”

DEBATEDORES:

Marcos Landell – Diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC);

Josué Oliveira – Gerente Corporativo de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico (Cluster Centro) da BP Bunge Bioenergia;

Pedro Barbosa – Gerente Agrícola da Denusa, Goianésia, Goiás;

Renato Trevizoli – um dos proprietários da Agrícola Trevizoli, Taquaritinga, SP.

Realização: CanaOnline

Data e horário: Terça-feira (08/06), das 15h às 16h40

Endereços: A live será transmitida simultaneamente nos canais digitais da CanaOnline: Facebook: https://www.facebook.com/221708711305971/posts/2385598104917010/

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=s_KbIij4nUM

LinkedIn: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:ugcPost:6805559659273969664/