BP Bunge Bioenergia capturou o “melhor de dois mundos” após Joint Venture
19-01-2021

Usina Tropical, em Edéia, GO, uma das unidades que vieram da BP
Usina Tropical, em Edéia, GO, uma das unidades que vieram da BP

A fusão permitiu a captura das melhores práticas das duas empresas, aproveitando seus bons exemplos e espalhando-os por todas as unidades

No final de 2019, a BP e a Bunge concluíram a formação da BP Bunge Bioenergia, uma joint venture que combina seus negócios de bioenergia e etanol de cana-de-açúcar no Brasil. A nova empresa reúne 11 unidades sucroenergéticas divididas em cinco estados e conta com nove mil funcionários.

Normalmente, o processo de fusão de duas empresas e, consequentemente, de duas culturas, gera ainda mais desafios para a área de RH, devido a intensidade das ações necessárias para a união das companhias. No entanto, o diretor de Recursos Humanos da BP Bunge Bioenergia, Cesar Augusto Bresciani, relata que a fusão permitiu a captura das melhores práticas das duas empresas, aproveitando seus bons exemplos e espalhando-os por todas as unidades.

“Tanto a BP como a Bunge já possuíam históricos convergentes em termos de valores, e assim trabalhamos nas complementariedades. Ao final, a integração nos deu a oportunidade, em termos de produtividade, de capturarmos as melhores práticas das unidades que se destacavam e multiplicarmos pelas demais unidades.”

Um exemplo é o bem-sucedido sistema de automação da cadeia logística de corte, colheita e transporte, que unificou duas práticas que existiam em cada uma das empresas originárias e que, juntas, deram origem ao hub de controle SmartLog, reconhecido como benchmark no mercado.

Bresciani destaca que a área de Recursos Humanos da BP Bunge Bioenergia está focada em três frentes majoritárias: contribuir para uma cultura que estimule atrair e reter profissionais; trabalhar na capacitação dos profissionais e no desenvolvimento técnico, seja na agrícola ou na indústria, permitindo que as pessoas aumentem suas qualificações e competências; e criar um ambiente em que as pessoas possam estar contribuindo, se aprimorando e buscando desenvolvimento.

“Atuamos para valorizar a carreira dos colaboradores a fim de que as pessoas que estejam adquirindo novas competências sejam reconhecidas internamente, assim como no desenvolvimento de trilhas técnicas adequadas às necessidades daquilo que é demandado pela companhia. Um exemplo é a Escola de Negócios, que está em implementação e tem como foco a difusão do conhecimento sobre o negócio, para atender melhor todos os segmentos da companhia, seja na área industrial, agrícola, comercial e financeira.”

Segundo ele, a BP Bunge Bioenergia também trabalha arduamente no sentido de manter um ambiente seguro e convidativo, que traduza sólidos conceitos de valorização de pessoas. “Como empresa jovem, desde o primeiro momento buscamos deixar claro que nosso objetivo é conectar as pessoas em uma missão inspiradora alinhada aos princípios de nossa cultura e valores, mobilizando-as para o sucesso comum, da organização, dos colaboradores e das comunidades nas quais estamos inseridos.”

Usina Moema, em Orindiúva, SP, uma das unidades que vieram da Bunge

O diretor de RH ressalta o fato de a companhia atuar em um setor essencial da economia, que produz açúcar, biocombustíveis e bioeletricidade, que por si só é um motor de propósitos inspiradores, que estimula a atuação de um grupo engajado, conectado, com propósito, constituindo o trabalho em time no dia a dia.

Henrique Gomes Neto, Partner e Consultor Sênior da Ação Consultoria e Treinamento, observa que todo processo de joint venture, traz consigo desafios e oportunidades. Pensando apenas nos desafios neste momento, o consultor apresentou dois que impactam diretamente no negócio:

  1. Cultura organizacional, formada por princípios, crenças, comportamentos e valores internos
  2. Insegurança por parte dos colaboradores.

“Felizmente, no caso da BP Bunge, como diz Cesar Bresciani, os valores já eram convergentes e a área de RH, atuou e continua investindo para desenvolver, valorizar e reconhecer seus colaboradores, amenizando esses desafios e ampliando a possibilidade de atuarem com o mesmo foco”, analisou Henrique.

Veja matéria completa: http://www.canaonline.com.br/conteudo/a-area-de-recursos-humanos-e-uma-grande-alavanca-de-produtividade-das-companhias-sucroenergeticas.html

Fonte: CanaOnline